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Professores da rede pública decidem continuar a greve

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Os professores das redes municipal e estadual de Educação do Rio continuam em greve. A decisão foi acertada durante assembleia da categoria realizada nesta sexta-feira (13) no Club Municipal, na Tijuca, Zona Norte do Rio. A maioria dos presentes no encontro votou a favor da paralisação. O principal motivo foi o fato de o governo estadual ter aberto um processo administrativo contra 146 professores. Eles poderão ser exonerados.

A paralisação dos servidores da rede de ensino teve início em 12 de maio. Segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe), cerca de 600 pessoas participaram da assembleia.

Exoneração de grevistas

A Secretaria estadual de Educação do Rio deu início a um processo administrativo para demitir 146 professores que têm faltado ao trabalho por mais de dez dias seguidos, desde o início da greve da categoria. De acordo com o governo, todos vão responder por abandono de emprego e terão os salários cortados.

De acordo com a secretaria, os profissionais estão descumprindo uma ordem judicial, que implica multa de R$ 300 mil por dia ao Sepe. No dia 27 de maio, a desembargadora Leila Mariano, presidente do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), deliberou pela ilegalidade da greve dos professores na rede estadual.

No documento, ela escreveu que o Sepe demonstrou desinteresse nas negociações e que, segundo o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), o sindicato não apresentou intenção em resolver os pactos firmados anteriormente. Durante o encontro no STF, ficou comprovado também que o Estado cumpriu com os itens acertados.

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