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Professores da rede pública decidem entrar em greve de novo

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Professores e profissionais da educação pública do estado e do município do Rio de Janeiro decidiram entrar em greve novamente após assembleia nesta quarta-feira (7), nove meses depois do início da última paralisação (que durou mais de 70 dias). A votação para a paralisação unificada aconteceu por volta das 18h. Pouco depois, eles decidiram que a greve será por tempo indeterminado, a partir de segunda-feira (12).

O encontro foi convocado pelo Sindicato dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe), que acusa o Governo do estado e a Prefeitura de não cumprirem os acordos firmados ao fim da greve de 2013.

Na ocasião, o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux convocou uma reunião entre os representantes do sindicato e dos governos municipal e estadual para firmar um acordo. Foi combinada a criação de um grupo de trabalho — entre representantes da Prefeitura e do Sepe — para formalizar um cronograma de climatização das escolas, implantação de um terço de carga horária fora da sala de aula para planejamento de aulas, redução no número de alunos por turma e a elaboração de um novo plano de carreira.

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação informou que segue “rigorosamente os cronogramas e solicitações assinadas em ata após acordo” firmado no STF, mas o Sepe alega que tanto o município quanto o Estado estão tentando “enrolar” a categoria. Segundo eles, os grupos de trabalho não estão dando certo.

Até então, não teria sido aplicado o acordo de um terço do horário para atividades extra-classe e nem redução no número de alunos. O sindicato também alega que os reajustes salariais concedidos em 2013 após a greve não foram suficientes.

A Secretaria Estadual de Educação informou que lamenta a greve, por “prejudicar os alunos”. Segundo o governo, o secretário se reuniu no dia 29 com o Sepe e informou que haveria reajuste com aumento real este ano. “Já em referência à redução da carga horária para funcionários, a Secretaria ratifica posição do STF, de que não pode reduzir carga horária sem reduzir salários.”

Ainda segundo a secretaria, o grupo de trabalho acordado junto ao Supremo já está em funcionamento e a próxima reunião será no dia 12 de maio. “O Sepe, no entanto, se recusa a participar devido ao fato de o outro sindicato da categoria, a UPPEs, fazer parte”, diz o texto da nota.

 

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