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Professores denunciam perseguição movida por Pezão

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“Dia 24 de junho, próxima terça-feira, estarei completando 26 anos como professora do Estado do Rio de Janeiro em efetiva regência sem ter tirado nenhuma licença prêmio (tenho direito a 12 meses, já publicados). Como gratidão, o Governo do Estado do Rio de Janeiro me ameaça de exoneração por exercer meu direito de greve: Vergonha alheia!”. Assim escreveu a professora Angélica Lemos, que leciona na rede estadual de ensino. Retratou como o governador Luiz Fernando Pezão, a exemplo de seu antecessor e mestre, o ex-governador Sérgio Cabral Filho, trata os profissionais da Educação no estado.

Os professores da rede estadual estão em greve desde 12 de maio. Além de não querer atender às reivindicações da categoria, Pezão agora ameaça os grevistas de exoneração, para que eles acabem com a greve e retornem ao trabalho. Atropelando o direito de greve garantido pela Constituição Federal. Hoje de manhã, representantes do segmento, liderados pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Ensino (SEPE), promoveram ato público em frente à Assembleia Legislativa do Rio, no Centro, onde houve audiência pública sobre o tema. Na ocasião, os grevistas denunciaram a falta de disposição do governo para dialogar com a classe.

Na semana passada, a Secretaria Municipal de Educação considerou inaptos 51 profissionais da educação em estágio probatório por exercerem seu direito de greve durante os anos de 2013 e 2014. Quando não é com tiro, porrada e bomba, as autoridades lidam com as reivindicações dos trabalhadores na base da perseguição política. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, segue a cartilha escrita por Cabral e Pezão.

Eis as reivindicações da categoria das duas redes: Plano de carreira unificado; reajuste linear de 20% com paridade para os aposentados; contra a meritocracia e pela autonomia pedagógica; não à privatização da educação; contra o repasse das verbas para empresas, bancos, Organizações Sociais, fundações; fim da terceirização; cumprimento de 1/3 de planejamento extraclasse; 30 horas para os funcionários administrativos; eleição direta para diretores; uma matrícula, uma escola; equiparação salarial entre PEI, PI e PII; reconhecimento do cargo de cozinheira (o) escolar; 15% de reajuste entre níveis e convocação imediata dos aprovados no concurso para professor de 40 horas da rede municipal do Rio.

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