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Programa da Terracap ajuda a monitorar grilagens de terras

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Relevo, hidrografia, zoneamento territorial, parcelamentos urbanos e situação de áreas rurais estão entre algumas das informações sobre o Distrito Federal disponíveis em mapas visualizados no Terrageo, programa de geoprocessamento corporativo da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap). As imagens são vistas em um portal web baseado em tecnologia Google e trazem registros desde a década de 1960 até os dias atuais.

Quem tem permissão para usar o sistema também pode acessá-lo por smartphones — forma que, segundo a Terracap, vem sendo aperfeiçoada. Para o gerente de Cartografia, Geoprocessamento e Topografia da Terracap, Alessandro Carvalho, o programa é fundamental e dá suporte ao trabalho diário do órgão: “Ele ajuda na tomada de decisão tanto para a empresa, internamente, como para órgãos que utilizam dessa ferramenta também.”

Concebido em 2010 e utilizado a partir de 2013, o programa tem várias funcionalidades, entre elas o monitoramento de grilagens. O controle é feito por meio da análise de imagens aéreas das épocas em que as ocupações irregulares ocorreram. A ferramenta auxilia, também, a dar orientações sobre trabalhos de derrubada e no acompanhamento de áreas com risco de invasão.

Como funciona
Os dados são distribuídos em camadas e podem ser sobrepostos. Assim, em uma mesma tela, é possível visualizar mais de uma informação sobre um único local.

O programa também permite marcar uma área e anexar documentos a ela, para facilitar consultas futuras. O acesso é individual, e as marcações ficam armazenadas na conta de quem as fez. Além disso, as imagens podem ser apresentadas em três dimensões.

“É um programa de melhoria de processo de trabalho”, destaca o engenheiro cartógrafo da Terracap Vitor Hugo da Silva.

Convênios
Órgãos do governo de Brasília — como o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) — e do Judiciário local — como o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios — já fazem uso do portal. O acesso deve ser por meio de convênio e com perfis diferenciados para cada tipo de usuário. O último foi firmado no fim de abril, com o Tribunal de Contas do DF. As instituições conveniadas também fornecem informações ao sistema.

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