Promessa na primeira manhã

Na noite escura, a última do mês de agosto
O pranto cai, silencioso e profundo,

ninguém o atrai.
A alma cansada se curva ao chão daquele domingo frio,
Carrega feridas, suspira em oração,
Ainda existe esperança,
em um novo mês, com paz,
fé e renovação.
Deus e compassivo, e não deixaria seu povo na mão.

O salmista Davi sabia disso, há cerca de 300 anos celebrou
No salmo 30, verso 5 a restauração de Deus,
Após dias de angústia e dor, ele concluiu,
“O choro pode durar uma noite,
mas a alegria vem pela manhã”.

Eis que surge o raiar da manhã,
Com entusiasmo de uma criança,

1° de setembro,
O Ipê fez reverência a ocasião e floriu,
como Deus o ordenou,
Do céu, véus de chuva sobre uma terra já cansada,
Mas que agora se alegrara, eis que,
Entre as nuvens cinzas, com o tempo fechado,
um forte arco de cores ousou nascer,
Uma promessa antiga, sinal de elo.

Uma forte ventania, balançou as árvores,
Fazendo com que as folhas voassem,
Só Deus sabia onde cada uma iria parar,
Algum telhado, passou pelos carros, ou ficou no ar?

E no sopro divino, setembro anunciou:
A vida recomeça, pois Deus sempre renovou.

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Jovanna Pin. Mulher, filha, cristã, estudante de Publicidade e Propaganda, assessora política, apaixonada pela arte de escrever.