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Próximo governador herdará situação grave, diz deputado

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O Estado do Rio de Janeiro está quebrado. Mesmo ainda recebendo muito dinheiro em royalties do petróleo por ano, fora os repasses federais e dos impostos, as finanças estaduais vão de mal a pior. A dívida pública, que era de R$ 48 bilhões em 2006, quando a governadora Rosinha Garotinho deixou o governo, passou para R$ 81 bilhões em fevereiro deste ano, um mês antes do governador Sérgio Cabral deixar o cargo para o vice, Luiz Fernando Pezão.

Os números do débito foram denunciados pelo deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL). Segundo ele, as greves dos profissionais da rede de ensino, dos vigilantes e da Polícia Civil, mostra o quadro de insatisfação das categorias e da fragilidade econômica do Estado.

“Há um endividamento crescente do Estado, e isso não significou melhorias nas condições de trabalho do servidor público. A chance de termos mais crises de categorias durante todo o ano é enorme, porque o Estado está falido. A situação governou para os seus sócios e para os seus amigos. Agora, não consegue atender às reivindicações mais básicas”, declarou o psolista.

Freixo não é único a criticar a situação financeira do Estado. O deputado federal Anthony Garotinho (PR), lembrou que em março de 2013 denunciou que o então governador Sérgio Cabral mandou tornar secretas algumas informações financeiras, como por exemplo, as isenções fiscais concedidas às empresas, apenas citando números de processos, sem informar do que se tratam.

Na época, Cabral conseguiu autorização da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), para obter empréstimo de R$ 1,5 bilhão com o banco Bradesco para poder pagar a folha dos servidores públicos estaduais, antes de saber como ficaria distribuição dos royalties. “E do jeito que as coisas estão correndo frouxas com Pezão, o próximo governador herdará uma situação gravíssima”, alertou Garotinho.

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