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PT decide manter a aliança com PMDB só pela governabilidade

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Em meio às votações de emendas ao texto-base do 5º Congresso do PT, os delegados presentes rechaçaram as propostas de alterar trechos sobre a política de alianças. Neste tópico, permanecerá o texto original proposto pela Carta de Salvador.

Foram apresentadas emendas que sugeriram a ruptura com o PMDB, mas elas não prevaleceram nas votações em que delegados levantavam seus crachás. Cerca de 650 delegados, dos 800 do partido participam das votações.

Apesar da vitória para a corrente majoritária, de não impor uma crítica direta à parceria com o principal partido da coalizão governista, houve hostilidades à figura do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ouviram-se gritos de “Fora Cunha”, em clara insatisfação com o peemedebista que tem, aos olhos dos militantes do PT, imposto uma pauta conservadora no Congresso Nacional, como o projeto de lei que regulariza a terceirização de atividades-fim.

O vice-presidente Michel Temer, que coordena a articulação política do governo, não foi citado nominalmente, mas durante as exposições de defesa das emendas houve referências a ele. Petistas reclamaram que nem a articulação política é hoje coordenada pelo partido, o que expõe, na visão deles, a fragilidade da coalizão hoje.

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