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Arsenais nucleares

Putin eleva o tom com Trump. Nova guerra será fim

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Bartô Granja, Edição

Moscou advertiu repetidamente os EUA contra o lançamento de mísseis de curto e médio alcance perto das fronteiras da Rússia, após a retirada de Washington do Tratado das Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF). Agora, com constantes ameaças de Washington a Teerã, a Rússia pde cautela e adverte que um ataque ao seu aliado do Oriente Médio deflagrará uma guerra sem limites.

Com base nesse cenário, pesquisadores americanos da Universidade de Princeton apresentaram os resultados da modelagem do cenário mais drástico de um conflito entre as forças da OTAN e a Rússia com o uso de armas nucleares. Em um vídeo que acompanha a pesquisa , chamado Plano A, os analistas mostram passo a passo como os dois lados chegariam à aniquilação mútua quase completa.

Na opinião dos pesquisadores de Princeton, uma guerra convencional se tornaria nuclear depois que os lados usassem ataques nucleares táticos para interromper o avanço das forças convencionais. O próximo passo seria uma troca nuclear maciça , com a aviação russa praticamente aniquilando a Europa e as bases próximas da OTAN, o que por sua vez provocaria ataques de retaliação contra os locais de lançamento russos.

Depois disso, de acordo com os analistas, a Rússia e os EUA provavelmente usariam a maioria dos arsenais restantes para destruir os principais objetos militares um do outro e usariam as armas nucleares restantes para atingir as cidades e centros econômicos mais populosos, a fim de impedir uma recuperação rápida. A guerra nuclear modelada deverá deixar todas as partes envolvidas devastadas.

Segundo as estimativas dos pesquisadores, uma troca geral levaria menos de cinco horas no total e deixaria 34 milhões de mortos e 57,4 milhões de feridos imediatamente. Isso, por sua vez, significa que o conflito projetado pode resultar em cerca de 18 milhões de baixas por hora. Os analistas acrescentaram que os números subiriam após os últimos ataques devido a precipitação nuclear e “outros efeitos a longo prazo”.

Os cientistas indicaram que o impasse simulado se baseava nas posturas reais da força nuclear dos países envolvidos e foi feito para destacar as conseqüências potencialmente catastróficas dos atuais planos de guerra nuclear dos EUA e da Rússia.

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