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Reação a ameaças da Otan

Putin manda e Rússia instala armas nucleares na fronteira da Polônia

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Antônio Albuquerque, Edição, com Sputniknews - Foto Reprodução

O Estado-Maior das Forças Armadas Russas iniciou os preparativos para a exercícios com mísseis nucleares do Distrito Militar do Sul, na fronteira com a Polônia. A ordem partiu do presidente Vladimir Putin. É uma resposta às movimentações da Otan, que sinalizam com o deslocamento de armas semelhantes para o mais próximo possível da Ucrânia.

Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, os preparativos envolvem a aviação, bem como forças navais e terrestres. O objetivo é aumentar a prontidão para realizar missões de combate. Durante os exercícios, as forças armadas russas praticarão um conjunto de atividades para a utilização de todos os seus tipos de mísseis.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov observou que declarações do presidente francês, de autoridades do Reino Unido e de um representante do Senado dos EUA sobre sua prontidão e intenção de enviar militares à Ucrânia exigem atenção especial. “Eles exigem atenção especial e medidas especiais”, acrescentou.

“Na verdade, isso é afirmado exaustivamente na declaração do Ministério da Defesa da Federação Russa. Não há nada a acrescentar aí. Se me perguntarem de que declarações de representantes ocidentais estamos falando, é óbvio que estamos nos referindo à declaração do senhor Macron (Emmanuel, presidente da França). Você sabe, eles também acrescentaram um representante do Senado dos EUA, se não me engano, que falou sobre a prontidão e até a intenção de enviar contingentes armados para a Ucrânia, ou seja, para realmente expor os soldados da Otan aos militares russos”, frisou Peskov em resposta a uma pergunta sobre se os exercícios anunciados estavam ligados às ameaças.

A retórica de Paris e Londres sobre a possibilidade de enviar soldados para a Ucrânia é perigosa, acrescentou o porta-voz. Falando sobre o relatório do Serviço de Inteligência Estrangeiro Russo (SVR) de que os EUA tomam medidas para substituir Volodymyr Zelensky na presidência da Ucrânia, Peskov disse que é muito cedo para comentá-las.

“Agora, é prematuro falar sobre isto, nesta fase sugiro contatar os nossos colegas do Serviço de Inteligência Estrangeiro para esclarecimentos”, afirmou Peskov aos jornalistas. Anteriormente, o SVR disse que Washington havia ativado esforços para procurar uma alternativa a Zelensky.

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