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Bombas em ponto de bala

Putin vê clima de guerra nuclear e manda testar os mísseis russos

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Antônio Albuquerque, Edição - Foto Reprodução

Depois de denunciar ao mundo, em entrevista no Kremlin, e diretamente à ONU, por meio do seu embaixador naquele organismo internacional, de que a Ucrânia estaria prestes a detonar uma ‘bomba suja’ (definição de arma nuclear com pequenas alterações) o presidente russo Vladimir Putin determinou que as forças armadas do país realizassem seu maior exercício militar desde a época da guerra fria.

Um relatório divulgado nesta quarta, 26, indica que foram testados os mísseis terrestres móveis Yars do Sistema das Forças de Mísseis Estratégicos, o submarino de mísseis estratégicos Tula, da Frota do Norte, e dois porta-mísseis estratégicos de longo alcance Tu-95MS. Essas armas fazem parte do arsenal nuclar  moscou, o maior do mundo, com cerca de seis mil ogivas.

“O treinamento envolveu o sistema de mísseis terrestres, aéreos e os que são lançados de submarinos”, anunciou o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Russas, general Valery Gerasimov. O comandante fez um relato presencial a Putin, acentuando que a operação “foi um sucesso”.

O lançamento do míssil balístico intercontinental Yars foi feito a partir do espaçoporto de Plesetsk, e do míssil balístico Sineva, do Mar de Barents, onde a Rússia mantém um campo de treinamento de aras nucleares. O objetivo dos exercícios, revelou Moscou, é para dissuadir qualquer inimigo de atacar o país.

Segundo o Kremlin, os exercícios serviram para testar a prontidão dos órgãos militares de comando e controle, lançar tripulações de combate, tripulações de navios de guerra e portadores de mísseis estratégicos para cumprir suas tarefas, bem como a confiabilidade das armas de forças estratégicas nucleares e não nucleares.

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