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A quem interessa combater Zika comprando na Ceasa do Rio? Com a palavra o Buriti

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Quatro milhões, cento e vinte e quatro mil reais. Esse foi o valor que saiu dos cofres da Secretaria de Saúde do Governo de Brasília para a compra de larvicidas, inseticidas e óleo mineral, para serem usados na campanha de combate ao Aedes aegypti no Plano Piloto e cidades-satélites do Distrito Federal. Até aí, nada de mais. O que causa espanto, é que a compra foi feita sem licitação. E, pior, em uma loja da Ceasa do Rio de Janeiro.

A denúncia foi feita em reportagem levada ao ar pelo G1.O secretário de Saúde Fábio Gondim, nem o Palácio do Buriti, segundo a TV Globo, não se manifestaram sobre o assunto. Os valores estão assim distribuídos: larvicidas, 1 milhão 800 mil; nebulizadores, 2 milhões 100 mil; e óleo mineral, 224 mil reais.

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Após se recusar, em mais de uma oportunidade, a conceder entrevista para falar sobre o assunto, Gondim mandou divulgar nota à imprensa, informando que recebe regularmente inseticidas e larvicidas do Ministério da Saúde. Admite, entretanto, que optou por fazer a compra e com dispensa de licitação “para que o combate não ficasse prejudicado com a falta de qualquer material” diante da atual.

A previsão é de que os produtos comprados na Ceasa do Rio cheguem até o final do mês. A secretaria disse ainda que os 600 litros do biolarvicida doados pela União Química – desenvolvido pela Embrapa, já testado em Brasília e registrado na Anvisa após obter como resultado “acima do esperado” – estão sendo usados como teste em três regiões administrativas ao longo de seis meses.

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