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Religião vira aliada na guerra ao coronavírus

Publicado

Autor/Imagem:
Renata Moura

Após medidas de combate à proliferação do coronavírus anunciadas pelo governo do Distrito Federal, estabelecimentos religiosos mudaram a rotina. Neste domingo (15) muitas igrejas fecharam as portas. Foi o caso da Assembleia de Deus de Madureira, da Igreja Adventista e, também, a Comunidade Espírita. Outras, optaram, durante as celebrações, orientar os fiéis em relação a prevenção contra a possível proliferação do Covid-19.

“Ontem fiz contato com diversos segmentos religiosos e posso dizer que não estão inertes. Todos são parceiros nessa luta de combate ao coronavírus”, afirmou o coordenador de Assuntos Religiosos do DF, Kildare Araújo Meira. Para ele, as entidades estão conscientes da necessidade de evitar aglomerações. “Muitas estão dando, inclusive, a opção para que os fiéis acompanhem as celebrações on-line”, completa.

Neste domingo (15), quem participou da celebração eucarística numa das igrejas mais tradicionais da cidade, a Dom Bosco, na 702 sul, estranhou a quantidade de bancos vazios. Durante a homilia, o pároco lembrou da necessidade de todos estarem precavidos e sempre lavarem as mãos. O mesmo aconteceu na Igreja Batista na 604 sul.

Segundo Kildare, todas os líderes religiosos estão conscientes da importância do envolvimento de cada um na campanha de combate ao vírus. “Há uma orientação da Federação Nacional das Igrejas Cristãs para que os pastores suspendam as atividades. O conselho de pastores também pode seguir esse entendimento. As igrejas de matriz africana já suspenderam as atividades presenciais. Em todas as denominações vai se falar e esclarecer sobre as necessidades de seguir as orientações para evitar o contágio”, disse.

O gestor ainda destaca que a Igreja Católica suspendeu todos os eventos com grande número de pessoas que estavam marcados para esse domingo na Catedral de Brasília. “Os encontros pastorais também estão suspensos. As missas, por enquanto, estão mantidas sem o abraço da paz e sem a comunhão na boca”, explica. Ele ainda destaca que a Arquidiocese de Brasília estuda ampliar o número de celebrações para evitar aglomerações. “A ideia deles é seguir uma experiência que estão tendo da Polônia. Vão ampliar o número de missas para diminuir a concentração de pessoas”, detalha.

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