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Dor no bolso

Remédio fica mais caro e a morte vai ficando mais barata

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Bartô Granja, Edição

Em tempos de crise, vacas magras e arrocho no bolso, mais uma triste notícia para o brasileiro: O Diário Oficial da União publica em sua edição desta sexta, 31, resolução do Conselho de Ministros da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) autorizando os índices do reajuste de preços de medicamentos para 2017, que variam de 1,36% a 4,76%.

O aumento é imediato. Abrange inclusive remédios que estavam anteriormente nas prateleiras, ou seja, que foram produzidos e custos mais baixos.

De acordo com a resolução, o reajuste máximo permitido é o seguinte: nível 1: 4,76%; nível 2: 3,06; e nível 3: 1,36%. O Cmed é um órgão do governo integrado por representantes de vários ministérios.

Apesar do aumento, o Sindicato da Indústria Farmacêutica (Sindusfarma) informou, por meio de nota, que os índices de reajuste não repõem a inflação passada, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no acumulado de 12 meses, de março de 2016 a fevereiro deste ano.

“Do ponto de vista da indústria farmacêutica, mais uma vez os índices são insuficientes para repor os custos crescentes do setor nos últimos anos”, diz a nota.

Segundo o Sindusfarma, o reajuste anual de preços fixado pelo governo poderá ser aplicado em cerca de 19 mil medicamentos disponíveis no mercado varejista brasileiro.

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