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Rio ganha centro para formar voluntários para os Jogos Olímpicos

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Foi inaugurado nesta quarta-feira (25), o primeiro centro para seleção de voluntários na Universidade Estácio de Sá, na Barra da Tijuca. Cerca de  240 mil pessoas se inscreveram em todo o país. Depois das várias etapas de seleção, ficarão só 70 mil, que serão conhecidos em novembro.

De acordo com a gerente geral de voluntariado do Comitê Rio 2016, Flávia Fontes, a maioria dos candidatos já foi aprovada em teste de língua estrangeira, e agora estão sendo testados em outras habilidades. Segundo ela, pontos como trabalho em equipe, comprometimento e liderança são observados em uma dinâmica em grupo, onde cada voluntário é avaliado e recebe uma pontuação no final.

Flávia disse que o centro de treinamento do Rio será replicado em São Paulo e em Belo Horizonte. Nas demais capitais, a seleção do pessoal, que também é feita por profissionais voluntários de recursos humanos e de administração, será nas unidades da Universidade Estácio de Sá.

Segundo ela, a prioridade agora é pelo recrutamento de brasileiros. Só depois serão escolhidos os estrangeiros por meio de testes online.A previsão é que em torno de 10% dos 70 mil voluntários deem assessoramento direto aos cerca de 10,5 mil atletas que vão participar de mais de 300 competições. “Oferecemos uma experiência incrível. Realizar um sonho ou ter a oportunidade de um primeiro emprego, por exemplo, além de dar formação também”, explicou a gerente.

Quem vê vantagens na troca de experiência é o técnico em informática Ivan Pereira da Costa, que se disse menos interessado em arrumar um jeito de ver os jogos de graça do que na experiência profissional que o voluntariado pode lhe render. “Quero ficar nos bastidores para não deixar faltar equipamento, manutenção, o que for, para os jogos funcionarem”, afirmou.

Atletas também incentivam a participação dos voluntários e destacam a importância deles para os esportistas. O nadador paraolímpico Marcelo Cardoso, de 22 anos, ressalta, por exemplo, que “o voluntário é nosso segundo pai, durante as provas. O técnico fica de fora nos observando e esperando nossos resultados. O voluntário, não, fica próximo, com nossos equipamentos, roupas, uniforme, desejando força e vibrações positivas. É uma ligação muito maneira.”

Para Roseli Silva Alves, de 29 anos, que é selecionadora voluntária, toda a experiência já valeu a pena no primeiro dia de trabalho. “É gratificante, tanto pessoal quanto profissionalmente”, disse ela, que, até agora, não eliminou nenhum candidato.

As inscrições para voluntários nas Olimpíadas já se encerraram, mas os interessados ainda podem entrar em uma lista de espera, no site www.rio2016.com.br.

 

Isabela Vieira, ABr

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