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Rollemberg busca alternativas para ocupar espaços do autódromo

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Representantes do automobilismo e do motociclismo do DF foram ouvidos pelo governador Rodrigo Rollemberg, na noite desta terça-feira (3), no Palácio do Buriti. O encontro teve como objetivo discutir o futuro do Autódromo Internacional Nelson Piquet, que teve as obras de reforma suspensas — inclusive as da Fórmula Indy — desde a última sexta-feira (30), por solicitação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Além da recomendação, o MPDFT apresentou à Justiça uma ação civil pública pela suspensão dos repasses para as obras — no que foi atendido por liminar.

Os representantes dos setores recebidos destacaram a importância do local como um espaço de socialização e de capacitação profissional, e não apenas de entretenimento. “Nos preocupamos com o autódromo por todos os benefícios que ele traz à cidade”, disse Carlos Senise, da Federação de Motociclismo do DF.

Para encontrar uma solução conjunta, Rollemberg disse que o governo vai solicitar audiência ao MPDFT com participação de representantes das federações e de promotores de eventos. O presidente da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), Alexandre Navarro, informou que pretende retomar as obras de reforma do Autódromo Internacional Nelson Piquet assim que sejam resolvidas as questões judiciais.

Participaram também do encontro integrantes da Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM); da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA); da Federação de Automobilismo do Distrito Federal (FADF); da empresa Vicar, responsável pela prova Stock Car; o chefe da Casa Civil, Hélio Doyle; o secretário de Relações Institucionais e Sociais, Marcos Dantas; e o deputado distrital Júlio César, ex-secretário de Esportes.

Em 30 de janeiro, o Governo do Distrito Federal acatou solicitação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios para que fosse suspensa a etapa de abertura da Fórmula Indy, que ocorreria em 8 de março. A Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social recomendou à Terracap que não licitasse ou empenhasse valores para as obras no autódromo por entender que o compromisso entre a gestão anterior e a empresa promotora da Fórmula Indy “é lesivo aos cofres públicos”.

Os promotores levaram em consideração o cenário financeiro em que se encontra o Distrito Federal e destacaram que custear o evento violaria os interesses da sociedade com a “flagrante inversão de prioridades nas despesas públicas”. No documento, o MPDFT esclarece não haver penalidade prevista para o rompimento unilateral do contrato.

Gabriela Moll, Agência Brasília

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