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Rollemberg recebe grupo de mulheres negras e defende ações de igualdade racial

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Representantes da 1ª Marcha Nacional das Mulheres Negras foram recebidas na tarde desta quarta-feira (18) no Palácio do Buriti pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. As integrantes do movimento pediram ao Executivo local mais atenção a questões raciais nas áreas de saúde, educação, segurança e liberdade religiosa.

“Não adianta pensar em políticas universais, é preciso ter o olhar para o negro em cada planejamento, em cada ação do governo para que essa população consiga ser alcançada por avanços sociais”, afirmou Dalila Negreiros, do Conselho dos Direitos dos Negros do Distrito Federal.

Rollemberg reconheceu que ainda há problemas nessas áreas e destacou que governa a cidade em diálogo com a sociedade. Um exemplo, pontuou, são os encontros do Voz Ativa da Segurança Pública. “É um espaço nunca visto pelos brasilienses”, disse.

O secretário do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Social e Direitos Humanos, Joe Valle, presente no encontro, reforçou o interesse do governo em trabalhar em conjunto com os movimentos negros. “Vamos utilizar a pauta da marcha para nos basear na construção de políticas públicas para essa parcela da população e as convido a participar dos nossos conselhos e de todos os nossos debates.”

Também participaram o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio; o secretário de Educação, Esporte e Lazer, Júlio Gregório Filho; a secretária interina da Segurança Pública e da Paz Social, Isabel Seixas de Figueiredo; e subsecretários da pasta chefiada por Joe Valle. Estiveram ainda na reunião a deputada estadual do Amapá Cristina Almeida, secretária nacional da Negritude Socialista Brasileira do PSB, a secretária executiva da entidade, Valneide Nascimento, além das representantes da Marcha Nacional das Mulheres Negras Vera Lúcia Araújo e Elizabete Vargas.

Contra o racismo – Segundo a Polícia Militar, a marcha nacional reuniu cerca de 10 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios. A luta do grupo, de acordo com a organização, é contra o racismo, a violência e a desigualdade social. Para garantir a segurança dos manifestantes, foi destacado efetivo de 500 policiais.

Paula Oliveira, Agência Brasília

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