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Costuras difíceis

Rollemberg vive na corda-bamba de olho nas urnas

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Autor/Imagem:
João Zisman

O ex-governador Rodrigo Rollemberg não tem poupado críticas à administração do seu sucessor no Palácio do Buriti. Pronto para voltar a disputar eleições, o socialista tem uma difícil tarefa preparatória que é andar na “corda-bamba” esticada por seu partido. A união que está sendo costurada nacionalmente entre PT e PSB, na varanda da casa da viúva de Eduardo Campos, Renata Campos, mãe do atual prefeito do Recife, João Campos, e que tem sido comandada por Lula, pode prejudicar muito os planos do PSB no Distrito Federal. Recorda-se que a transição do governo petista de Agnelo Queiróz para o governo pessebista de Rollemberg foi conflituosa, na medida em que o grupo que saiu deixou a “casa” bem diferente do que havia prometido entregar. Além do desarranjo administrativo, alguns “problemas” em forma de gente continuaram dando cartas na gestão Rollemberg, com direito ao “toma lá, dá cá”, também conhecido como chantagem. Em política nada é impossível, mas juntar PT e PSB é uma tarefa muito difícil, quer seja pelas incompatibilidades regionais, quer seja pelo risco de promover um ajuntamento de dois partidos que governaram a capital da República da pior maneira possível.

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