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Queda do império americano?

Rússia e China estreitam laços para criar nova ordem mundial

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Bartô Granja, Edição - Foto Divulgação

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse nesta quarta, 30, que em meio ao ‘atual e grave estágio’ da história das relações internacionais, Rússia e China passarão a buscar uma ordem mundial multipolar e justa.

“Estamos passando por uma fase muito séria na história das relações internacionais. Estou convencido de que, como resultado dessa fase, a situação internacional ficará significativamente mais clara e avançaremos junto com a China e com outros países que pensam da mesma forma”.

A declaração foi feita após conversa com o chanceler chinês Wang Yi. “Nossas relações (de Moscou com Pequim) são constantes e consistentes, frisou Lavrov. “Estamos interessados ​​em que nossas relações cresçam com confiança mútua. Nossos líderes, o presidente (Vladimir) Putin e o presidente Xi Jinping, concordaram com isso. Hoje consideraremos medidas específicas destinadas a garantir que todos esses acordos sejam implementados de forma firme”, destacou um comunicado da chancelaria russa.

Lavrov também chamou a atenção para o fato de que este já é seu segundo encontro est ano com seu homólogo chinês, o que ressalta a intensidade e a natureza confidencial do diálogo regular.

Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores da China Wang Yi, disse durante a conversa com Sergei Lavrov que as relações entre a Rússia e a China desde o início do ano resistiram a novos testes.

“Desde o início deste ano, as relações sino-russas resistiram a novos testes de sérias mudanças na situação internacional e mantiveram a direção certa e uma tendência de desenvolvimento constante”, disse Wang Yi. El condenou, em nome de Pequim, o erro das sanções unilaterais ilegais impostas contra a Rússia pelos EUA e seus aliados.

Os ministros também discutiram a situação na Península Coreana durante a reunião, acrescentou o comunicado.

Sergei Lavrov está na China para uma visita de dois dias, durante a qual participará da terceira conferência ministerial entre o Afeganistão e a “troika” ampliada sobre o Afeganistão (Rússia, China, Estados Unidos e Paquistão).

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