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Primavera judiciária

Saem os golpisas, entra a bela festa dos fogos

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@donairene13 - Foto Francisco Filipino

Ontem o Brasil parou diante da televisão, do rádio, das telas do celular. O país inteiro acompanhou o Supremo Tribunal Federal formar maioria para condenar o ex-presidente Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado. Eu também parei. Senti que era um daqueles momentos que marcam a história, que não são apenas notícia do dia, mas tijolos colocados na construção do futuro.

Acredito que o conceito de democracia (e o próprio Brasil que desejamos) não é algo acabado, pronto e definitivo. É uma obra em movimento, cheia de imperfeições, revisões e correções de rumo. Ontem, ao ver a decisão do STF, tive a sensação de que estávamos todos colocando um pilar importante nesse edifício coletivo.

Dizer não à impunidade é também dizer sim à democracia. O recado foi claro: crimes contra o povo não cabem em esquecimento conveniente nem em anistias apressadas. O perdão, quando dado aos poderosos que atentam contra as instituições, não traz paz. Ao contrário: só alimenta a ferida aberta da injustiça.

O Brasil de ontem mostrou que não aceita mais esse ciclo. Que prefere caminhar, ainda que lentamente, rumo a um país onde a responsabilidade exista de verdade. Um Brasil em que democracia não seja apenas palavra bonita em discursos, mas prática viva, defendida no presente e transmitida ao futuro.

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