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Brasileirão

São Paulo sai na frente mas cede empate ao Juventude

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Antônio Albuquerque, Edição - Foto Rubens Chiva

O São Paulo fez um jogo sem graça contra o Juventude neste domingo, 29, em Caxias. Saiu na frente aos 40 do segundo tempo ao marcar em um pênalti polêmico, cobrado por Reinaldo, mas não segurou a pressão dos donos da casa e cedeu o empate logo depois, com gol de Ricardo Bueno.

A estratégia do Juventude para enfrentar o São Paulo foi copiar o rival. Marquinhos Santos modificou o esquema tático para o 3-5-2, mesma formação utilizada por Crespo. A postura deixou o jogo amarrado. As coisas andavam bem defensivamente, mas os ataques não conseguiam ser eficientes.

Não à toa, nos primeiros 45 minutos, o São Paulo finalizou apenas uma vez com perigo. E isso aconteceu somente aos 31, quando Luan encontrou Rigoni entrando na área atrás da defesa. O argentino chutou para defesa de Marcelo Carné. A equipe de Crespo jogava muito lateralmente, ou até para trás, em vez de ser vertical.

Do outro lado, o Juventude era parado com faltas sempre que conseguia clarear uma jogada. Apenas Ricardo Bueno foi derrubado oito vezes pelos são-paulinos, que cometeram 12 infrações no primeiro tempo. A melhor chance saiu justamente na bola parada, em cobrança de falta de Guilherme Castilho que assustou Volpi.

Apesar do futebol pobre, Marquinhos Santos e Crespo não trocaram peças nem suas formações para o segundo tempo. O São Paulo, no entanto, voltou em um ritmo diferente no setor ofensivo, com mais movimentação entre os jogadores. Em apenas cinco minutos criou mais do que em todo o primeiro tempo. Benítez e Igor Vinícius apareceram na área para finalizar com perigo.

O crescimento do São Paulo forçou uma mudança do Juventude. Marquinhos Santos desmontou o esquema com três zagueiros e colocou mais um atacante. Crespo, do outro lado, havia feito duas modificações por necessidade, já que Rigoni sentiu um problema na coxa direita e Luciano, substituto de Pablo (nem viajou para Caxias do Sul), sentiu fisicamente pelo longo tempo de inatividade.

O VAR entrou em ação e criou uma confusão desnecessária, aos 18 minutos. Caio Max Augusto Vieira chamou Antonio Dib Moraes de Sousa para checar um possível pênalti de Guilherme Castilho por um toque de mão em finalização de Nestor. Só que no início da jogada, Eder já estava em posição de impedimento, o que invalidou o lance que levou o árbitro ao monitor para verificar. Tudo isso fez o jogo ficar paralisado por quase cinco minutos.

O São Paulo continuava melhor em campo. E abriu o placar aos 40 minutos. Igor Gomes recebeu passe de Igor Vinícius na área e caiu após driblar Marcelo Carné. Apesar da dúvida em relação ao toque do goleiro no são-paulino, o VAR confirmou decisão de campo, novamente com certa demora. Reinaldo cobrou e marcou. A vitória que parecia certa se transformou em um empate amargo em uma falha de marcação na jogada de bola parada. Ricardo Bueno apareceu livre na área para dominar e finalizar sem chances para Volpi.

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