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Meu presidente

Sarney, quem diria, andou esnobando os militares

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José Escarlate

Governador do Maranhão aos 35 anos de idade, em 1965, José Sarney teve 121.062 votos, o dobro do segundo colocado, Antônio Eusébio da Costa Rodrigues. No dia 12 de dezembro de 1968, o ex-presidente Juscelino Kubistchek viajou a São Luís como homenageado da primeira turma de economistas da Universidade Federal do Maranhão, da qual Sarney era paraninfo.

Revolução em campo, a prudência recomendava o não comparecimento do governador à formatura. Sarney não só foi, como homenageou JK com um almoço. Iniciou a saudação com um sonoro “Meu presidente!”. O SNI anotou.

Vinte quatro horas depois, 13 de dezembro, Costa Silva baixava o Ato Institucional Nº 5. Governadores estaduais cumprimentaram o presidente pelo ato. Sarney foi o único a não fazê-lo. Naquele tempo ele não era tão ligth como hoje.

Entrou mais uma vez na lista de “devedores” do SNI, chefiado por Médici. Costa e Silva adoece e assume justamente Emílio Médici. A coisa encardiu. Passou a ser hostilizado.

Durante o seu governo, Médici nunca foi ao Maranhão. Sarney mandou fazer uma rodovia, cuja obra foi tocada por José Reinaldo Tavares, com 438 km de extensão ligando São Luís a Teresina. Para não ir a São Luís, Médici foi inaugurá-la em Teresina, a beneficiária.

PV

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