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Marina Dutra

Saúde mental, o que você sente também importa

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Autor/Imagem:
Marina Dutra - Foto Francisco Filipino

Você cuida da sua mente com a mesma dedicação que cuida do corpo, da casa, do trabalho ou dos boletos?

Se a resposta for “não”, saiba que você não está sozinho. A maioria das pessoas ainda não aprendeu a dar atenção ao que sente. Vai levando no tranco, engolindo o choro, empurrando com a barriga e fingindo que está tudo bem, quando não está.

Essa coluna nasce justamente por isso: pra ser um espaço onde a gente possa conversar, sem tabu e sem enrolação, sobre saúde mental. Um canal de informação, mas também de acolhimento. Um lugar pra você se identificar e, quem sabe, começar a se cuidar de verdade.

Mas afinal, o que é saúde mental?

É o seu equilíbrio emocional, sua capacidade de lidar com os altos e baixos da vida, suas relações, suas dores, seus pensamentos e suas escolhas — sem se perder de si mesmo.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), saúde mental é “um estado de bem-estar no qual o indivíduo reconhece suas próprias habilidades, consegue lidar com as tensões normais da vida, trabalhar de forma produtiva e contribuir com a sua comunidade.”

Ou seja, não se trata de estar feliz o tempo todo, e muito menos de “dar conta de tudo” como se fosse um robô. Ter saúde mental é conseguir respirar no meio do caos e saber quando é hora de pedir ajuda.

Por que isso importa?

Porque quando a mente adoece, o corpo acompanha.

O silêncio emocional vira gastrite. O estresse vira insônia. A culpa vira compulsão. A tristeza acumulada vira cansaço crônico.

E o pior: como esses sinais são comuns, muita gente normaliza. Só que ser comum não significa ser normal.

Está cheio de gente vivendo no automático, sem ânimo, sem prazer, sem sentido. Gente que explode por qualquer coisa ou se cala o tempo todo. Que se sente constantemente sobrecarregada, insuficiente, exausta — e acha que isso é “vida adulta”.

Não é. Isso é um grito abafado da alma pedindo socorro.

Como saber se algo não vai bem?

Só prestar atenção aos sinais. Se você anda:

Se irritando com facilidade ou engolindo tudo pra evitar conflito;

Com o sono bagunçado e os pensamentos acelerados;

Sem energia pra fazer o básico;

Se sentindo sozinho mesmo rodeado de gente;

Vivendo em função dos outros e se anulando sempre

… talvez a sua saúde mental esteja pedindo um olhar com mais carinho.

E esse olhar precisa vir sem culpa, sem vergonha e sem medo.

Cuidar da mente não é fraqueza, é força e maturidade emocional.

Toda sexta-feira, vamos falar sobre tudo que afeta sua vida mental e emocional. Vamos abordar ansiedade, depressão, autoestima, relacionamentos abusivos, traumas da infância, burnout, culpa materna, luto, autoconhecimento… e o que mais estiver doendo por aí.

Sem linguagem técnica. A proposta é clareza, leveza e consciência.

Pra você entender, se identificar e, aos poucos, se cuidar.

E o mais importante: você também pode participar disso.

Tem algum tema que gostaria de ver aqui? Alguma dor que você vive ou já viveu e acha que merece ser falada?

Escreve pra gente. Essa coluna também é sua.

Porque saúde mental não é assunto pra quando der tempo.

É prioridade. É base. É o que sustenta sua vida inteira.

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Marina Dutra – Terapeuta integrativa.
Instagram: @sersuperconsciente
E-mail: sersuperconsciente@gmail.com

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