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Jogo aberto

‘Se for preciso, pego em armas’, diz Mourão, vice de Bolsonaro

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Autor/Imagem:
Tânia Monteiro

Um dia após declarar que defende uma Constituição não elaborada por pessoas eleitas, o general da reserva Hamilton Mourão (PRTB), candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PSL) nas eleições 2018, reagiu nesta sexta-feira, 14, às críticas de que teria uma postura antidemocrática.

“Não sei por que eu sou antidemocrático. Mas, tudo bem, deixa pra lá. É um carimbo que querem colocar em mim, que eu rejeito”, declarou. E completou: “Se eu fosse antidemocrático, não estaria participando de uma eleição. Estaria limpando as armas e aguardando o momento”.

Mourão afirmou que sempre fala em suas palestras que existe um consenso dos pensadores brasileiros que a Carta de 1988 é um problema. “Seria muito bom que pudéssemos trocá-la. Mas, todo mundo sabe muito bem que o presidente da República, por si só, não tem esse poder. As pessoas têm de ter consciência disso. O pessoal não gosta, acha um absurdo, mas eu tenho direito de externar a minha opinião”, comentou, citando a candidata da Rede ao Planalto, Marina Silva, que o criticou. “É um direito dela.”

Mourão falou antes de fazer uma palestra para 300 empresários em Manaus. O candidato a vice também comentou as críticas que tem recebido por parte de setores da própria campanha, segundo as quais ele estaria querendo substituir Bolsonaro. “O pessoal dispara tiro pra tudo que é lado”, minimizou. “Eu estou fazendo minha parte. Como eu vou tomar o lugar dele? O candidato é ele”, disse.

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