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Ondas de gargalhadas

Segredos da cozinha fazem passar vexame no metrô

Publicado

Autor/Imagem:
Eduardo Martínez - Foto Produção de Irene Araújo

Provavelmente, você já teve aqueles ataques de risos, quando não conseguimos nos conter, mesmo que façamos o maior esforço. Obviamente, também já tive alguns, especialmente ouvindo piadas de amigos, assistindo a alguns filmes ou mesmo relembrando algum acontecido. Todavia, uma vez aconteceu de eu perder o controle no metrô voltando para casa.

Nesse dia, eu estava na companhia de um livro muito engraçado (Segredos da cozinha masculina, de Marcos Gonzáles). Aliás, pode até parecer que estou fazendo propaganda dessa obra, mas, na verdade, nem conheço o autor. Que seja, resolvi dar crédito ao livro e ao escritor, já que, sem eles, eu não teria essa história para contar.

Mas vamos direto aos fatos. Pois bem, lá estava eu, em pé, lendo o tal livro, quando solto uma pequena risada. As pessoas ao redor me olharam, o que me fez abaixar os olhos, pois sou meio envergonhado. No entanto, ao invés de guardar o livro, insisti na leitura, que estava muito interessante. Só que os parágrafos iam ficando cada vez mais cômicos e, então, não consegui mais conter minhas emoções e comecei a gargalhar. Mas não eram gargalhadas que conseguimos conter, pois vinham em ondas, uma mais forte que a outra.

Meus olhos começaram a lacrimejar, algumas pessoas ao redor me olharam com cara de espanto, outras sorriram, umas duas até se afastaram, e eu querendo sumir logo dali. Pensei até em descer em alguma estação antes da minha, pois a situação estava tão constrangedora, que os músculos da minha barriga começaram a doer de tanta câimbra. Eu me abaixava, me esticava, tentava puxar ar, mas logo vinha outra onda de gargalhadas ainda mais fortes. As lágrimas corriam pelo meu rosto. Que vergonha!!!

Finalmente, chegou a minha estação. Desci o mais rápido que pude, já que, mais do que a vergonha que estava sentindo, queria voltar o mais rápido possível para aquelas páginas tão hilárias. Pois é, se o sofrimento comove a ponto de lhe dar aquela dor no peito, o riso nos deixa eufóricos de tal forma, que queremos mais e mais. Ele é compulsivo!!! Faz-me até lembrar da minha mulher, a Dona Irene, diante de uma prateleira de chocolates. Impossível resistir!!!

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