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Mantendo a tradição

Sem São João, quadrilhas terão prêmio especial

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Carolina Paiva, Edição

Grupos, coletivos e organizações de quadrilhas juninas do DF têm o que comemorar. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) lança um edital de premiação aos profissionais que atuam nessa modalidade de cultura popular. Esta foi a alternativa encontrada pelo GDF para auxiliar os agentes culturais durante a temporada de suspensão de grandes eventos em razão da pandemia de Covid-19.

Publicado na edição do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (25), o edital Premiação Brasília Junina 2019 vai contemplar 40 grupos. Cada um deles receberá R$ 12.525, num investimento total de R$ 501 mil. Os recursos são provenientes de convênio entre a Secec e o Ministério da Cidadania.

Reconhecimento
O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, lembra que as festas juninas representam a segunda maior manifestação cultural do país, ficando atrás somente do carnaval.

“Há que se destacar o esforço dos vários grupos que preparam suas alegorias e desenvolvem experiências próprias do Distrito Federal para levar alegria ao povo”, pontua. “Merecem não só o nosso respeito, o reconhecimento, como também as nossas homenagens”.

Critérios utilizados
Relevância cultural, qualidade técnica e artística, experiência e contribuição sociocultural estão entre os critérios avaliados pelo certame. O edital também beneficiará os grupos que prestam atendimento a populações em situação de vulnerabilidade social e acessibilidade, que incluam diretamente pessoas com deficiência em suas atividades culturais e que contribuam para a melhoria da qualidade de vida destas.

As inscrições, abertas simultaneamente à publicação do edital, ficarão disponíveis até 8 de junho. O resultado preliminar será divulgado em 16 de junho, e o definitivo, em 27 daquele mês.

Bartolomeu Rodrigues lamenta que este ano as comemorações sejam diferentes, pela necessidade de respeitar o distanciamento social para evitar aglomerações. “Nada impede que demos dois vivas – a São João e a São Pedro – para manter viva essa tradição”, lembra.

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