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A discriminação

Sem ter o que fazer, pegam no pé de Érika Hilton só por conta dos seus cabelos

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@donairene13 - Foto de Arquivo

Ontem diversos portais publicaram que a deputada Érika Hilton contratou dois maquiadores usando verba pública. Ao ler essa notícia, fiquei pensando no quanto o jogo da política no Brasil às vezes perde o foco do que realmente importa.

Ela explicou que os profissionais que ficaram conhecidos como maquiadores foram contratados por outras habilidades que vão além da maquiagem. A própria deputada admite que os conheceu nessa função, mas que viu potencial para que eles exercessem outras atividades administrativas em seu gabinete.

Para mim, isso soa como uma coisa perfeitamente possível e até corriqueira num ambiente de trabalho. As pessoas têm mais de uma habilidade e podem contribuir para a equipe com outras competências.

O que me chama a atenção é o tom da repercussão que o caso ganhou. Erika apontou que há uma “perseguição” e uma tentativa de “desmonte” do seu trabalho político, e, sinceramente, eu entendo essa sensação. Num momento em que tanta coisa urgente precisa da atenção da sociedade, desviar o foco para a ocupação anterior das pessoas que trabalham com a deputada me parece, no mínimo, desproporcional.

Não acho que se trate de passar pano para o que quer que seja, mas, ao que tudo indica, a deputada não cometeu nenhuma irregularidade.

Em resumo, a explicação dada por Erika Hilton me parece coerente, e a repercussão do caso diz mais sobre o clima tóxico da política atual, que prefere criar polêmica em vez de debater os reais desafios que enfrentamos como sociedade.

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