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Sérgio Moro enquadra José Dirceu e outros 14 como réus na Operação Lava Jato

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O juiz Sérgio Moro aceitou nesta terça-feira (15) denúncia so MP contra o ex-ministro José Dirceu e outras 14 pessoas dentro da Operação Lava Jato. Com isso, todos os envolvidos passam a ser réus e começam a responder pelos crimes que são acusados.

A denúncia tinha por alvo 17 pessoas, mas Moro não recebeu a acusação contra a filha de José Dirceu Camila Ramos e contra a arquiteta Daniela Leopoldo e Silva Facchini.
Segundo Moro, não há provas de que ambas tinham ciência de que receberam benefícios de um esquema de corrupção.

Veja a lista

– Cristiano Kok, presidente de Engevix Engenharia: organização criminosa, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

– Fernando Antonio Guimarães Horneaux de Moura, lobista suspeito de representar José Dirceu na Petrobras: organização criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

– Gerson de Mello Almada, ex-vice-presidente da Engevix: corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

– João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT: corrupção passiva qualificada.

– José Adolfo Pascowitch, operador do esquema: organização criminosa, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

– José Antunes Sobrinho, executivo da Engevix: corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

– José Dirceu de Oliveira e Silva, ex-ministro da Casa Civil: organização criminosa, corrupção passiva qualificada e lavagem de dinheiro.

– Júlio César dos Santos, ex-sócio minoritário da JD Consultoria: organização criminosa e lavagem de dinheiro.

– Júlio Gerin Camargo, lobista e delator da Lava Jato: lavagem de dinheiro.

– Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, irmão e sócio de Dirceu na JD Consultoria: organização criminosa e lavagem de dinheiro.

– Milton Pascowitch, operador do esquema e delator da Lava Jato: organização criminosa, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

– Olavo Horneaux de Moura Filho, operador: organização criminosa e lavagem de dinheiro.

– Pedro José Barusco Filho, ex-gerente da Petrobras: corrupção passiva qualificada e lavagem de dinheiro.

– Renato de Souza Duque, ex-diretor da Petrobras: corrupção passiva qualificada e lavagem de dinheiro.

– Roberto Marques, ex-assessor de Dirceu: organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Segundo o despacho, metade das propinas acertadas pela Engevix Engenharia com a Diretoria de Serviços da Petrobras no esquema de corrupção era a destinada a agentes da estatal, e a outra metade ia para o Partido dos Trabalhadores.

O dinheiro, ainda de acordo com a denúncia, era recolhido pelo então tesoureiro da legenda João Vaccari Neto, por solicitação do então diretor Renato Duque.

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