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Sérgio Sampaio garante Orla do Paranoá para o povo em 2016, como direito de todos

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Marcos Albuquerque

Quem já foi a Salvador, por certo deu alguns passos na Praça Castro Alves, que é do povo, como cantou Caetano Veloso. Em Brasília, guardado o diferencial do contingente populacional, será possível gritar a plenos pulmões que a Orla do Paranoá será do povo.

É verdade que isso ainda vai demandar um pouco de tempo. Mas ainda no primeiro semestre de 2016, o trecho entre as QLs 10 e 16 do Lago Sul será liberado à sociedade, resgatando o projeto inicial da capital da República.

Essa certeza foi dada a Notibras por Sérgio Sampaio, chefe da Casa Civil do governo de Rodrigo Rollemberg. “Quem de Brasília não quer pegar sua bicicleta ou mesmo caminhar na beira do lago, em um percurso seguro, limpo e arborizado? Esse é um direito que voltará a ser de todos, e não de poucos”, sentenciou.

Até meados do próximo ano, porém, a área ficará fechada para o uso. Mesmo porque, o trabalho que se terá pela frente será árduo, pois implica uma série de serviços de urbanização, com calçadas, pontos de repouso, etc.

Sampaio coordena o grupo responsável pela revitalização da Orla, envolvendo diversas secretarias e órgãos públicos. O acordo de desocupação do local foi firmado em 12 de março, após o governo perder ação ajuizada pelo Ministério Público em 2005, que transitou em julgado em 2012.

Para Sérgio Sampaio, a decisão da Justiça servirá para aumentar o potencial turístico e de lazer do Lago Paranoá, um dos principais cartões postais de Brasília. “Determinamos, entre tantas outras coisas, a construção de trilhas e ciclovias, o cercamento, a iluminação e principalmente o plantio de 200 mil mudas nativas do cerrado, para revigorar a margem e reduzir problemas sérios como o assoreamento do lago”, destacou.

De acordo com o chefe da Casa Civil, o Parque da Orla, quando liberado para acesso, funcionará diariamente das 8h às 18h, nos moldes do que ocorre com os parques administrados pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram). Outra medida será a proibição de equipamentos sonoros levados por usuários, para garantir o melhor aproveitamento da natureza.

A liberação virá no tempo certo, garante, por sua vez, o subsecretário de Projetos, da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos, Luiz Batelli; “Essa ação é prioridade para o governo; estamos trabalhando muito. Seria muita irresponsabilidade de nossa parte liberar a área antes de deixá-la frequentável”, disse.

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