Servidores estaduais da Saúde continuam em greve
Os servidores estaduais da Saúde continuarão de braços cruzados por tempo indeterminado. Eles reivindicam condições dignas de atendimento e trabalho, reajuste salarial que leve em conta as perdas ocorridas nos últimos 15 anos, incorporação de gratificações, entre elas a Geeled, fim do sucateamento dos hospitais e outros setores da saúde e fim das privatizações feitas através da entrega das unidades a grupos privados travestidos de organizações sociais, fundações e cooperativas. A paralisação foi iniciada no último dia 20. Estão em greve, efetivamente, funcionários da Vigilância Sanitária e do Núcleo Central da Secretaria Estadual de Saúde.
Os grevistas elegeram ontem comissão de representantes, incluindo diretores do Sindsprev (sindicato da categoria) para trabalho de articulação junto a deputados da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), no próximo dia 3, a partir das 14 horas. O objetivo é lutar pela aprovação de um projeto que garanta a incorporação integral das gratificações (Geeled e Encargos SES) e a reposição das perdas salariais.
No mesmo dia, os servidores fazem um grande ato público, a partir das 13 horas, em frente à Secretaria de Saúde do Estado (Avenida Graça Aranha, 182). Segundo a diretora do Sindsprev/RJ Denise Nascimento, a manifestação vai acompanhar a negociação que a comissão de representantes dos trabalhadores em greve fará com o secretário da pasta, Marcos Esner Musafir.
Os grevistas aguardam uma resposta que atenda à pauta de reivindicações que foi entregue em setembro do ano passado. Além dos pontos já citados, pedem mais recursos para a saúde, concurso público e fim do sucateamento dos hospitais estaduais. Os servidores estão com salários congelados há 15 anos.
