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Sobe para R$ 5 mil recompensa por chefe do tráfico no Morro da Providência, no Santo Cristo

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Um dia depois de intensos confrontos que deixaram seis mortos, um deles policial militar, no Morro da Providência, no Santo Cristo, Zona Portuária do Rio, o governo do estado aumentou nesta sexta-feira (6) o valor da recompensa por informações que levem à prisão do chefe do tráfico na comunidade. Evanilson Marques da Silva, conhecido como Dão da Providência, é foragido da Justiça, com dois mandados de prisão em aberto.

O Portal dos Procurados oferecia R$ 2 mil de recompensa por informações sobre o paradeiro de Dão da Providência. Nesta sexta, o valor foi aumentado para R$ 5 mil. Segundo o órgão, Dão assumiu o controle do tráfico na Providência depois que seu irmão Leonardo Marques da Silva, o Sapinho, foi preso.

Além da atuação no tráfico, Dão é suspeito de coordenar um assalto um setembro de 2006, à Viação São Sebastião, na Gamboa, de onde foram levados R$ 55 mil. Na época ele já era investigado pelo Centro de Inteligência da Marinha (CIM) por suposto envolvimento no
ataque e roubo de um fuzil FAL de um sentinela no 1º Distrito Naval, na Praça Mauá, em 2002.

Dão chegou a ser preso em 2003, mas, por falta de provas, a Justiça determinou sua soltura. Em agosto de 2006, no entanto, ele foi preso em casa, após denúncias anônimas. No imóvel foram apreendidas três granadas, munição de pistola e uma metralhadora Uzi. Ele cumpriu pena até 2011 no presídio Vicente Piragibe, mas conseguiu liberdade e assumiu o comando do tráfico na comunidade da Providência.

Seis mortos em confronto
Na noite de quinta-feira (5), durante uma ação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) no Morro da Providência, o sargento André Luiz Vaz Nonato e outros cinco suspeitos foram mortos durante troca de tiros. Outros dois policiais foram baleados e socorridos com vida.

UPP desde 2010
Considerada oficialmente a primeira favela do país, o Morro da Providência teve instalada uma Unidade de Polícia Pacificadora em abril de 2010. Recentemente, no entanto, os confrontos com traficantes têm sido rotineiros.

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