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Sol Nascente não está nem aí para a poeira; é que sem chuva, as obras andam

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Guilherme Pera

A estiagem dos últimos meses ajudou a acelerar o ritmo das obras no Sol Nascente, em Ceilândia. A previsão da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos é que esteja tudo finalizado em julho de 2017, próximo período de seca na capital.

Nesta sexta-feira (2), o governador Rodrigo Rollemberg acompanhou as intervenções. “Tivemos a oportunidade de reunir unidades do governo para monitorar as obras e constatamos que avançamos bastante na pavimentação, e, até meados do ano que vem, o Trecho 1 terá rede de esgoto e de galerias pluviais, além de pavimentação”, disse.

“No Trecho 2, teremos que retirar duas chácaras para construir duas bacias de drenagem e encaminhar projetos para o Ibram para construir casas para 4 mil moradores [nas quadras 105 e 209]. No Trecho 3, devemos levantar as pendências para tirar o licenciamento ambiental”, afirmou o governador Rollemberg durante a visita.

As obras de urbanização no Setor Sol Nascente incluem serviços de drenagem e de pavimentação e beneficiarão mais de 100 mil pessoas. Ao todo, serão investidos cerca de R$ 188 milhões, recursos da Caixa Econômica Federal (95%) com contrapartida do governo de Brasília (5%). As benfeitorias fazem parte do plano de obras do governo, divulgado no segundo semestre do ano passado. O assunto é tratado no Instituto Brasília Ambiental (Ibram).

Balanço – Dividido em três trechos, o Sol Nascente passa por serviços de drenagem e pavimentação desde fevereiro de 2015. No Trecho 1, o primeiro a ser entregue, o investimento é de R$ 41,5 milhões. São seis bacias de drenagem, das quais três estão com 60% da obra executada e uma, 90%. Vinte e cinco quilômetros e duzentos metros de rede de drenagem – com cinco lagoas de retenção – e 304,9 mil metros quadrados de pavimentação (ou 44 quilômetros de vias) completam o projeto.

O Trecho 2 custará R$ 79,7 milhões. Os serviços de drenagem estão em andamento, e já foram executados 8% do total da demanda. A pavimentação só poderá ser executada após a implantação da rede de esgoto sanitário. A previsão é que sejam feitos 30,3 quilômetros de redes de drenagem, com três lagoas de retenção e 493,5 mil metros quadrados de pavimentação – cerca de 70 quilômetros de vias.

Já o Trecho 3 tem custo previsto de R$ 66,3 milhões. O valor equivale a três bacias de drenagem, 21,3 quilômetros de rede de drenagem, com três lagoas de retenção, e 450,5 mil metros quadrados de pavimentação. Para começar as obras, porém, é preciso licenciamento ambiental.

Agência Brasília

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