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Cuidado com a mordida

Soros antirrábicos vão para centro de referência

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Autor/Imagem:
Carolina Paiva, Edição - Foto Tony Winston

Por causa da dificuldade no processo de produção de soros antirrábicos informada pelo Ministério da Saúde, a Secretaria de Saúde revê a estratégia de distribuição dos insumos. A partir de agora, os soros estão centralizados em cinco unidades de referência para o uso de emergência.

De acordo com a circular nº 64, as unidades que passam a concentrar as doses são: Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Hospital Regional do Gama (HRG), Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e Hospital Regional de Sobradinho (HRS).

O documento também orienta os profissionais da saúde para realizar a avaliação rigorosa dos casos de possível exposição ao vírus da raiva, sendo indicado em acidentes graves a depender da natureza da exposição e das condições do animal agressor.

“Alguns roedores são considerados animais de baixo risco para a transmissão da raiva, não sendo necessário indicar o esquema preventivo”, afirma o diretor da Vigilância Epidemiológica, Fabiano dos Anjos. A instrução vale para os casos de acidentes com ratazana de esgoto, rato de telhado, camundongo, porquinho-da-índia, hamster e coelho.

A gerente de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar, Renata Brandão, reforça que apenas os mamíferos transmitem e adoecem pelo vírus da raiva. “No Brasil e no Distrito Federal, o morcego é o principal responsável pela manutenção da cadeia silvestre, onde pode haver contaminação de cães, gatos, equinos, entre outros”.

Medidas de prevenção
– Em caso de acidente (mordedura, arranhadura ou lambedura), lavar imediatamente o ferimento com água e sabão;
– Procurar uma unidade de saúde e relatar a situação detalhadamente para avaliação da necessidade da profilaxia (vacinação);
– Evitar tocar ou pegar morcegos ou outros animais silvestres, como macacos, saruês, gambás, capivaras;
– Em caso de mordedura por cão e gato, se possível manter o animal em observação por dez dias. Neste período, se o animal morrer ou desaparecer, procure uma unidade de saúde e informe o ocorrido;
– Quando indicada a vacinação, completar o esquema dentro do prazo estabelecido conforme prazos no cartão vacina;
– Realizar a vacinação de cães e gatos anualmente.

A área técnica destaca ainda a necessidade de o usuário ser acompanhado pela vigilância do território e pela unidade básica de saúde de sua área a fim de garantir o esquema preventivo no tempo adequado. “O importante é o cidadão buscar a unidade de saúde e avaliar com um profissional de saúde a melhor conduta para seguir”, reforça Renata.

 

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