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Mindfulness

Tecnologia vira antídoto para falta de concentração

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Autor/Imagem:
Horoscopo Virtual - Edição de Carolina Paiva - Foto Reprodução

O sininho aparece na tela anunciando a chegada de uma nova notificação. O assunto pode até não ser muito interessante, mas o ato de clicar mesmo enquanto outra atividade está sendo desenvolvida é quase automático.

Quase ao mesmo tempo o celular treme indicando o recebimento de uma mensagem instantânea e os olhos já se voltam para ver quem mandou e qual é o assunto.

Mal o olhar desvia e uma nova janela se abre na tela do laptop com uma chamada de vídeo marcada há algum tempo e esquecida no meio de uma agenda rabiscada por compromissos remanejados.

A energia gasta pelas pessoas que recebem a classificação de multitarefas, que talvez possam ser chamadas de multitelas, uma vez que precisam se dividir por diversos dispositivos para atender a todos, gera um cansaço além do natural e traz como fruto a falta de concentração crônica eventualmente acompanhada por reações extremas e decisões pra lá de equivocadas.

Embora se tenha a tendência de culpar o mensageiro, o fato é que o problema não é a tecnologia. A falta de concentração no que se está fazendo ou a tentativa de se dividir entre tarefas e, no final das contas não se satisfazer com nenhuma delas, existe muito antes que qualquer um dos dispositivos de comunicação tenha sido criado. É, geralmente, uma característica pessoal, que acabou sendo exacerbada pelas circunstâncias – o ambiente familiar ou profissional.

Talvez tenha sido levada ao extremo com os novos mecanismos de mensagens instantâneas que podem ser acessados em múltiplos dispositivos. Eles encontraram nas redes sociais um par perfeito capaz simplesmente de impedir que a pessoa consiga manter o silêncio interno ou externo e se concentrar nas atividades mais simples que sejam.

No combate a esse mundo em ritmo acelerado, a própria tecnologia virou uma aliada. Ela tornou-se uma plataforma para a divulgação de uma das mais populares técnicas de redução de estresse e controle das emoções, além da realização dos exercícios necessários para que se atinja esse objetivo. Trata-se do Mindfulness, baseado na meditação e criado por Jon Kabat-Zinn. A técnica é fruto de uma nova tendência nas terapias alternativas para saúde, que tentam sem deixar de ter um pé na ciência dar um passo adiante levando em consideração os hábitos do dia a dia para evitar doenças, não apenas exames laboratoriais e clínicos.

Grosso modo, a base teórica da técnica é fazer com que o indivíduo mantenha concentração total na atividade desenvolvida no momento, sem que abra sua mente para qualquer distração. O termo Mindfulness, em uma tradução livre para o português, indica que a pessoa teria uma consciência plena daquela experiência. Dessa maneira, ficaria menos propensa a tomar decisões equivocadas. Isso inclui manter um controle maior sobre suas emoções, evitando reações intempestivas nos relacionamentos interpessoais ou mesmo atitudes imaturas diante de pequenas frustrações comuns no cotidiano.

Naturalmente, esse tipo de comportamento não é adquirido da noite para o dia nem nasce do uso de remédios ou qualquer coisa do gênero. É fruto de mudança de atitudes geradas por treinamento. A caminhada nessa direção tem a meditação como uma das principais plataformas de exercício. Os primeiros passos no Mindfulness são dados com sessões diárias ouvindo alguns dos milhares aplicativos disponíveis de meditação guiada em que o indivíduo recebe ajuda para tentar se desconectar do mundo externo e levar sua atenção para reações de seu corpo, principalmente a respiração.

Combater o excesso de pensamentos que acabam tirando a atenção pode ser um obstáculo quase intransponível para os iniciantes. Especialmente para aqueles cujo grande fator motivador para procurar essa saída é justamente a tentativa de diminuir a ansiedade e o pensamento acelerado. Assim, somente os aplicativos podem ser insuficientes para que o objetivo seja atingido. A caminhada pode requerer mecanismos um pouco mais sofisticados na tentativa de ganhar auxílio. A tecnologia do streaming abre a oportunidade de que cursos à distância sejam feitos preservando-se o contato entre mestre e aprendiz.

Mindfulness (português)
Esse contato por meio do vídeo pode ser mais efetivo dada à sua natureza mais realística e imersiva. Tal efeito pode ser notado, por exemplo, na forma como o publico de Betway live cassino, apesar de ter disponíveis mesas de jogos tradicionais e com acesso fácil para praticar suas modalidades preferidas, dá preferência àquelas com vídeo em que pode acompanhar os movimentos dos crupiês, ainda que não veja os outros participantes do jogo e com o fato de que as imagens não interfiram no resultado das partidas.

Nos cursos, os instrutores agem como guias no caminho de educar as pessoas a ganhar mais controle sob suas próprias emoções, o que, de acordo com os princípios da técnica, tornaria os indivíduos mais focados, eficientes e produtivos.

A possibilidade de encontrar um curso presencial tem aumentado, à medida que os cursos online também são utilizados para formação de instrutores de Mindfulness. No entanto, a técnica ainda está restrita às cidades de maior porte, o que faz com que a rede mundial de computadores siga sendo a melhor opção disponível para a grande maioria dos que desejam utilizar o método para combater a ansiedade.

Nesse caso, o grande volume de aplicativos disponíveis ajuda bastante, uma vez que a necessidade de treinamento diário pode levar com que a repetição das sessões se torne algo monótono. Até mesmo cansando-se da voz do instrutor. Ao variarem as fontes, eventualmente as técnicas e músicas, a experiência é renovada, permitindo uma novidade de tempos em tempos para revitalizar o processo até que o objetivo seja atingido e a meditação passe a fazer parte da rotina.

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