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Palavra de Alckmin

Temer terá que abater tucano para continuar no Planalto

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Autor/Imagem:
Fabrício de Castro

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta terça-feira, 20, que “não tem pretensão” de ser o candidato do governo na eleição presidencial. Questionado por jornalistas se o presidente Michel Temer ficará em seu palanque na corrida eleitoral ou se, ao contrário, será ele quem ficará no palanque de Temer, Alckmin foi categórico: “o PSDB terá candidato próprio à Presidência”.

“O PMDB é outro partido. O presidente Temer tem direito de se candidatar. A decisão é dele”, afirmou Alckmin. Desde a semana passada, quando foi anunciada a intervenção federal na área de segurança do Estado do Rio de Janeiro, tem crescido em Brasília as especulações de que a medida, que tem apoio popular, possa servir de trampolim para que o presidente Michel Temer entre na disputa pela presidência. Se isso ocorrer, o PMDB de Temer não faria parte da coligação liderada por Alckmin.

Antes dessas definições, no entanto, o próprio Alckmin precisa confirmar seu nome como candidato do PSDB. Isso porque o partido tem um pré-candidato além de Alckmin: o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio. Questionado se uma prévia no PSDB não iria sugerir fraqueza do partido, Alckmin saiu pela tangente. “Acho que prévias é a maneira mais democrática de escolher candidato”, afirmou.

O governador afirmou ainda que, com a intervenção federal na área de segurança do Rio de Janeiro, a reforma da Previdência “passou”. “Reforma da Previdência tem que ser por PEC (Proposta de Emenda Constitucional). A única coisa que se altera por projeto de lei é alíquota”, disse. “Tenho impressão que este tema passou.”

Em meio à discussão sobre o uso, pelo governo federal, de mandados coletivos para busca e apreensão no Rio de Janeiro, Alckmin afirmou que isso “não tem sentido”.

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