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Tiroteio deixa mulher em estado grave e menino ferido no Alemão

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Uma mulher de 27 anos e um menino de 11 foram baleados durante um intenso tiroteio que acontecia no conjunto de favelas do Alemão na manhã desta quinta-feira (2). De acordo com o G1, a vítima foi  identificada como Fátima Aparecida Gomes de Oliveira e tem estado grave, segundo o Hospital Estadual Getúlio Vargas, onde foi hospitalizada. Ele, David Soares, passou por cirurgia e não corre risco de morrer.

O tiroteio começou depois que os policiais foram atacados por traficantes armados enquanto faziam patrulhamento de rotina às 23h desta quarta (1°), segundo a UPP. Pelo menos dez policiais militares ficaram encurralados por criminosos na região durante cerca de sete horas. Nesta manhã, o Jornal Voz das Comunidades mostrou as marcas deixadas pelos tiros. Um carro foi metralhado e uma parede, com xingamentos contra a Unidade de Polícia Pacificadora, também tinha marcas de balas.

Fátima estava na varanda de casa quando levou um tiro no peito. David Soares estava brincando com a irmã quando foi baleado. Os dois foram socorridos e levados para a mesma unidade. Segundo moradores, o resgate não chegou e Fátima precisou ser carregada pela escadaria pelos vizinhos e só chegou ao pronto socorro uma hora depois de ser baleada.

“Muita tristeza, muita revolta. Eu estava dentro do meu quarto quando eu escutei muitos tiros, muito tiro mesmo, e de repente eu ouvi minha irmã gritando. Ela gritava muito, ela gritava o meu nome e eu não podia sair para socorrer ela, porque ela mora do meu lado. Quando parou um pouco os tiros, foi quando eu saí correndo para ver ela, e ela estava na varanda caída com um tiro no peito”, afirmou a irmã da vítima.

Ainda durante a madrugada, a polícia esteve no hospital para conversar com os parentes das vítimas e iniciou a investigação. Esse é o terceiro tiroteio intenso no conjunto de favelas do Alemão somente essa semana. No início da semana, uma outra criança de três anos foi vítima de uma bala perdida.

De acordo com o delegado Carlos Eduardo Rangel,a  comunicação com os policiais foi difícil durante toda a madrugada. “Os policiais militares mal conseguem falar ainda com as nossas equipes aqui na base. Eles estão com uma dificuldade muito grande. Eles estão próximos à base. Eles estavam retornando para sua base, quando foram atacados”, afirmou o delegado Carlos Eduardo Rangel.

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