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Bahia

Totalmente inebriada pelo feitiço de Salvador

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Autor/Imagem:
@donairene13 - Foto de Arquivo

Quero falar da Bahia.

Semana passada fiz uma rápida viagem a Salvador, apenas cinco dias. Mas posso dizer, sem exagero, que foram os cinco dias mais maravilhosos que vivi em muitos meses. Há algo de absolutamente único naquele pedaço de mundo. A Bahia não é apenas um estado: é uma experiência sensorial, espiritual, afetiva. É como se, ao cruzar o limite do aeroporto, a gente mudasse de frequência.

A começar pelos sabores: nada se compara à cozinha baiana. Acarajé quentinho, vatapá cremoso, moqueca perfumada, aquele dendê que abraça e aquece. É uma gastronomia que não pede licença. Ela chega, faz festa no paladar e te lembra que viver pode ser delicioso.

As texturas: o vento do mar tocando o rosto, a areia fina sob os pés, a água morna que envolve o corpo como quem diz “fica mais um pouco”. O clima da Bahia é um convite permanente à leveza. E, claro, o sorriso do baiano. É impressionante como o povo da Bahia carrega no rosto uma alegria tranquila, uma gentileza que não se aprende em livro nenhum. Eles acolhem, cuidam, conversam, fazem a gente se sentir parte. Eu amo dar boa tarde e ouvir como resposta: booooa. A tarde fica realmente melhor.

A Bahia é incomparável. Tem história que pulsa nas ruas, tem música boa, tem fé que se espalha em cores, fitinhas e sincretismos. Tem beleza natural que desafia qualquer câmera a captar tudo. Tem energia, essa palavra tão usada, mas que na Bahia ganha sentido literal.

É um estado mágico. Não há outra palavra. A Bahia sempre cura onde me dói.

Te amo, Bahia. Até a próxima. Eu vou morrer de saudade.

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