Trevas e brisas marcam o domingo infernal de Queiroz

Além de movimentar R$ 1,2 milhão entre 2016 e 2017, o ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, teria outras movimentações financeiras suspeitas apontadas em relatório do Coaf.

O jornal O Globo deste domingo afirma que mais R$ 5,8 milhões teriam passado pela conta corrente de Queiroz nos dois anos anteriores (2014 e 2015). Ou seja, em três anos, ele movimentou R$ 7 milhões.

Mas nem tudo são trevas para os lados de Flávio. Enquanto o pai-presidente Bolsonaro vai mantendo o silêncio sobre o cada vez maior envolvimento de seu filho, outros eleitos pelo PSL saem em defesa do senador eleito.

Um dos exemplos veio da senadora eleita e juíza aposentada Selma Arruda (MT). Ela gravou um vídeo afirmando que “não há irregularidade nenhuma” nos documentos apresentados até então.

Já o deputado eleito Major Vitor Hugo (GO), futuro líder do governo Bolsonaro, foi mais contido. Disse apenas que não via sentido em comentar o caso. E o vice-presidente eleito, Hamilton Mourão, se junto ao coro de Flavio e bateu na condução da investigação por parte do MP.