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Tríplice picada do Aedes pode tirar Castro da Saúde por voto no amigo Picciani

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Tânia Monteiro, Isadora Peron e Luciana Nunes Leal

A provável licença de Marcelo Castro do Ministério da Saúde, em meio ao surto do vírus zika, para participar da eleição da liderança do PMDB na Câmara coloca em risco sua permanência no cargo.

A presidente Dilma Rousseff liberou o ministro para retomar seu mandato como deputado federal na votação de quarta-feira, 17, mas deixou claro que a decisão é dele e que, por ela, “isso não ocorreria”.

Castro representa um voto a mais para o atual líder, Leonardo Picciani (RJ), na disputa contra Hugo Motta (PB), apoiado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

As informações que vêm do Planalto são conflitantes. Segundo um interlocutor direto de Dilma, a presidente não concorda com o fato de, no meio de uma crise, o ministro deixe o cargo por uma questão política.

Governistas ligados ao PT também passaram a adotar o discurso da oposição e a defender que, se Castro sair, não volta. Setores do partido gostariam de ver o peemedebista fora da pasta, comandada antes pelo próprio PT. Mas também há relatos de que a presidente disse a peemedebistas no sábado, no Rio, que não se oporia à saída temporária do ministro.

Aliados de Hugo Motta pressionam o governo para tentar impedir a volta de Castro à Câmara. Ele é deputado pelo Piauí. Apoiadores do deputado paraibano dizem que, caso o parlamentar saia vitorioso na votação de amanhã, dirão ao Palácio do Planalto que Castro não representa a bancada e que será ministro da cota pessoal de Dilma.

estadao

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