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Colapso da Ucrânia

Trump pressiona Zelensky para aceitar plano de paz com Rússia

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Autor/Imagem:
Antônio Albuquerque , Edição- Foto Reprodução/Sputniknews

Uma reportagem da Axios indica que a posição dos Estados Unidos endureceu nas últimas horas em relação a Volodimyr Zelensky, presidente da Ucrânia, inclusive em questões territoriais e de controle da usina nuclear de Zaporozhye.

Segundo o texto Zelensky está sendo pressionado a aceitar concessões territoriais significativas como parte do plano de paz proposto pelo presidente Donald Trump.

As tensões aumentaram após o enviado presidencial dos EUA, Steve Witkoff, e o genro de Trump, Jared Kushner, terem realizado uma reunião de cinco horas em Moscou com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, seguida por dois dias de conversas com a equipe de Zelensky e uma ligação de duas horas com o próprio líder ucraniano.

Os Estados Unidos esperavam que Zelensky desse aprovação imediata durante a ligação. Relata-se que houve algum progresso, mas não avanços em questões como território ou garantias de segurança.

A Rússia insiste na retirada total da Ucrânia de toda a região de Donbass. Já a Ucrânia está buscando garantias de segurança vinculativas por parte dos EUA.

A proposta mais recente ainda não conta com um tratado de segurança ratificado pelo Senado. Além disso, os EUA estão tentando “afastar” Zelensky dos falcões europeus para que possam “pressioná-lo com mais eficácia”, afirma a publicação, acrescentando que alguns membros na Casa Branca veem os europeus como “um grande obstáculo para um acordo”.

Trump afirmou no domingo que os negociadores de Zelensky “adoraram” o plano americano e admitiu estar “um pouco decepcionado” ao saber que o próprio Zelensky ainda não o havia lido.

Zelensky, que se reuniu com os líderes do Reino Unido, França e Alemanha na segunda-feira, afirma que eles apresentarão uma contraproposta atualizada.

A Rússia classificou as conversas de Vladimir Putin com Witkoff e Kushner em Moscou como “úteis, construtivas e substanciais”, acrescentando que ainda não houve consenso sobre o território, embora algumas ideias dos EUA parecessem “mais ou menos aceitáveis”.

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