Metáfora viva
Tu és em essência o verso que escrevi para ti
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Tu és o poema que meu coração traduziu
antes que a aurora pudesse sentir-se luz,
a tinta escorrendo dos céus encantados,
a metáfora viva que até os deuses reluz.
Teus olhos são constelações em versos,
e teus beijos, relicários de brisa e mar,
tua voz, meu amor, é melodia etérea,
como ondas que dançam sem cessar.
Tu és o leito onde planto estrelas,
a primavera que repousa em meu chão,
o sopro que embala minha saudade,
a seiva que canta em cada estação.
Porque tu és mais que tempo, mais que eternidade:
és o poema que não se escreve,
aquele que se inscreve na pele e no vento,
aquele que faz do amor um mundo ardente.
E se um dia me perguntares por que te digo isso,
basta olhar como minhas palavras fluem:
Sou o campo que espera tua chuva,
E tu… a tempestade que me faz renascer.