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Tuberculose anda rondando o Distrito Federal

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Jade Abreu

A tuberculose está entre as dez principais causas de morte no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A entidade soltou, neste mês, pesquisa que calcula que 1,8 milhão de pessoas morreram em decorrência da doença em 2015.

Em Brasília, foram diagnosticados 409 casos no mesmo período. Desses, 67% pacientes tiveram cura e 4,9% abandonaram o tratamento. No porcentual restante, estão incluídos os pacientes que morreram por causa da tuberculose, que morreram em decorrência de outras enfermidades ou que foram transferidos para outra rede de atendimento.

Até outubro, a Secretaria de Saúde registrou 285 notificações e 201 pessoas em tratamento. Os números no DF não são assustadores. Servidora da área técnica de Tuberculose, da Subsecretaria de Vigilância à Saúde, Lindivânia Brandão afirma que a incidência em pacientes de Brasília é pequena. “A cada 100 mil pessoas, 12 contraem a doença.” Os números baixos se explicam pelo acompanhamento da Saúde da Família.

O tratamento da tuberculose demora no mínimo seis meses e deve ser cumprido rigorosamente. “Se a pessoa o interrompe, a bactéria pode se tornar mais resistente”, conta. O principal sintoma da doença é a tosse. Se ele persistir por mais de duas semanas, deve-se consultar um médico.

Para identificar a doença, é feita a baciloscopia (teste de escarro). O ideal é que o paciente faça na mesma hora em um posto de saúde e repita a operação pela manhã em casa. “À noite, acumula mais secreção porque a pessoa fica deitada”, explica Lindivania. A secretaria recomenda que o segundo teste seja feito ainda em jejum. Ambos devem ser feitos em ambientes abertos e com pouca movimentação.

“Quando uma pessoa tosse, faz força. Os bacilos que ela expele ficam no ar, podendo contaminar outras pessoas.” A profissional da saúde ressalta que essa é a principal forma de contaminação e que a tuberculose é contagiosa.

Após ter diagnosticada a doença, o paciente recebe, de graça, medicamento para tuberculose. Os remédios são do Ministério da Saúde, que os encaminha para o governo de Brasília. Diariamente, o enfermo deverá tomar comprimidos com os compostos rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol.

Agência Brasília

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