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Derrota de Doria

Tucanos queimam ninho e voam para lados opostos

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Autor/Imagem:
Cláudio Coletti

O governador paulista João Doria sofreu dura derrota na bancada do PSDB da Câmara dos Deputados. O candidato a líder dos tucanos em 2020, no lugar do também paulista Carlos Sampaio, o deputado paraense Celso Sabino, articulado pelo deputado Aécio Neves, foi eleito por 16 votos contra 15 votos contra Beto Pereira, do Mato Grosso, apoiado pelos seguidores de Doria.

O ambiente entre os tucanos ficou tenso, com troca de acusações. Parlamentares moderados entraram em ação para restabelecer o clima de paz na bancada, mas a situação é muito delicada. Pode ser que a fogueira esfrie nesse recesso paramentar que agora se inicia.

Os tucanos têm como meta elevar o partido ao status de melhor alternativa ao radicalismo que ameaça o cenário político com a disputa entre petistas e bolsonaristas. Já como novo líder, Celso Sabino garante que o PSDB terá ousadia de ser ponderado em um Congresso Nacional tão polarizado.

Sabino anunciou que vai se reunir com os dois lados da disputa ocorrida na bancada para superar as divergências. Mas tucanos de plumas vistosas entendem que  tarefa não é fácil. Tem gente que quer cortar as asas de Doria. Se não conseguirem, ao menos chamuscarão as penas do governador. E voarão para legendas mais à direita. DEM, PSL e a Aliança pelo Brasil estão conversando com essas aves prestes a trocar de ninho.

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