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Conclave do poder

Um bom acordo é sempre melhor que a soberba e a intolerante conveniência

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Autor/Imagem:
Wenceslau Araújo - Foto de Arquivo

Desde que cravei o nome do futuro assassino da nova velha Odete Roitman, aposto de olhos fechados que Lulinha 3, Davi Alcolumbre e Hugo Motta, o paraibano que só come rapadura mole, depois de misturar com queijo coalho, estão armando contra o cidadão que, antes da alta, segurou o microfone da live por horas, mas não conseguia empunhar uma Bic para assinar uma intimação judicial. Da mesma forma que juro que Cássia Kiss voltará do inferno astral para, junto com a ex-terceira-dama Regina Duarte, furar novamente o ventre de Odetinha Toda Pura, desconfio que há um estranho conclave sendo formatado a seis, oito ou dez mãos e pés para garantir mais um papado para Lulinha IV.

Coisas do Brasil depois de Francisco. Segundo as línguas afiadas, tudo que vier acontecer é para evitar que Silas Malafaia seja o presidente do Banco Central ou ministro da Fazenda em um sinistro, mas utópico, segundo mandato para o Coisinha de Jesus. Aliás, Deus já mandou recado que vai livrá-lo mais uma vez dos sete palmos, mas, caso ele insista com essa estrambólica tese de se auto anistiar, fechará de novo o cano de passar tolete e encurtará as tripas finas. Aí, com ou sem o rosário de orações patrioticamente transviadas e psicodélicas, salve-se quem puder, pois a chuva de caca será intensa.

Soube por fontes corajosas e fidedignas que o Louro José do Senado e o Toy Story da Câmara articulam uma infundada trama golpista para definitivamente derrubar a torre de bispos do Chupetinha. A primeira DR ocorreu logo após a posse dos novos comandantes do Outeiro Santo, também conhecido por casa de facilidades Fatos e Fotos. A ideia não é empurrar o menino mimado para o cadafalso, mas lembrá-lo que a janelinha é destinada somente para aqueles que já deixaram as fraldas. No mínimo, para os que conseguem urinar sem furtivamente balançar o boleto alheio.

Só para registro, o acordo sempre será a fórmula oportuna mais habitual para solucionar toda e qualquer divergência de interesses. Enfim, como dizem os sábios de periferia, a conjuminância normalmente é melhor do que o processo moroso e bem melhor do que um longo conflito. Para que não haja riscos ou contratempos, o acerto também envolve o Judiciário, representado na frigideira quente que tostou o golpismo pelo Supremo Tribunal Federal, mais precisamente pelo xerife Xandão, o togado que manipula a quentura da Airfryer.

Parafraseando os pensadores, um acordo é sempre mais produtivo do que uma guerra. Mais importante é que tudo de comum acordo é mais gostoso, principalmente quando é contra aquele que vive somente por conveniência e não usa seus erros para ser tornar uma pessoa mais social e tolerante e menos radical, ignorante, soberba e personalista. Desde que o malandro agulha surgiu no mercado persa da mentira, juro que durmo pensando nele a acordo pensando em nós. Sinônimo de pactuar, acordar sobre determinado assunto é o mesmo que cruzar os bigodes.

Por isso, mesmo não tendo nada a ver com a vida alheia, aconselho ao nobre, impoluto e imbrochável senhor começar a colocar as barbas de molho. Como ele não as tem, é chegada a hora de pegar o boné, pedir licença ao Caboclo Papa Mito e sair de banda. Sem delongas, sugiro reagir corajosamente como o japonês Joaquim Manoel Vieira. Convidado para uma orgia sexual com 16 mulheres e apenas três homens, incluindo ele, Joaquim aguentou somente a primeira meia hora. Luz acesa, o japa subiu na cama e gritou: Que raio de suruba é essa? Estou fora. Já chuchei duas vezes, já foram duas vezes no meu e ainda não fui no de ninguém. Vixe!

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Wenceslau Araújo é Editor-Chefe de Notibras

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