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Elas também podem

Universitária é sucesso com vídeos fazendo reformas

Publicado

Autor/Imagem:
Júlia Marques

Foi quando precisou colocar um piso no próprio quarto que Paloma Cipriano, de 24 anos, teve a ideia de criar um canal no YouTube para mostrar como fazer reformas na casa. “Minha mãe sugeriu que eu gravasse e esse vídeo começou a ter muitos acessos”, conta a estudante de Publicidade.

Depois disso, o canal foi crescendo e quebrando tabus. “Muitas mulheres começaram a me mandar fotos do que fizeram nas casas delas, incentivadas pelo meu vídeo.” O retorno positivo incentivou Paloma a continuar. Dois anos depois, a jovem já ensinou a instalar porta, assentar azulejo e até rebocar parede.

Paloma aprendeu tudo isso na prática. “Sempre moramos eu, minha mãe e minhas irmãs. Por isso a necessidade de fazer tudo”, diz a jovem que é de Sete Lagoas, em Minas Gerais. Embora receba elogios de várias partes do País – o canal tem 235 mil inscritos – há ainda quem critique e diga que o tipo de trabalho não é feminino.

“A maior porcentagem de crítica é de homens. Às vezes eles sabem menos do que eu, mas querem falar mesmo assim. Nem ligo mais”, diz Paloma. Para ela os trabalhos em casa são pesados, mas a sensação de tarefa cumprida é gratificante.

“Nunca vou parar com o ‘faça você mesmo’. Quero continuar trabalhando até quando eu conseguir. O objetivo é trazer mais conteúdo, principalmente para as meninas que me seguem, porque os homens, em geral, já têm essa prática.”

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