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Vai ter uma aula muito engraçada na Universidade de Brasília para a criançada

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Júlio Minasi

Estão abertas as inscrições para o projeto Oficinas Criativas. A iniciativa oferece 15 vagas para desenvolvimento psicomotor, exclusivas para as crianças de seis anos completos, e cem oportunidades para crianças entre sete e dez anos, com o objetivo de vivenciar atividades esportivas diversificadas. As aulas, que ocorrem no Centro Olímpico, serão às terças e quintas, das 14h às 16h.

Para as crianças na faixa etária entre sete e dez anos, haverá rodízio de modalidades esportivas. Outra habilidade a ser desenvolvida é a de relacionamento com o próximo, já que os alunos vêm de diversas localidades do Distrito Federal.

Na turma de seis anos, o trabalho será voltado para estimular a coordenação, o ritmo e o equilíbrio. “É preciso que essas crianças desenvolvam uma bagagem de movimento, percepção de espaço e emoções”, explica o professor Luiz Cézar, da Faculdade de Educação Física (FEF), um dos idealizadores do projeto, que existe desde 1992.

Luiz Cézar enfatiza que o foco da iniciativa não é formar atletas. “Se a criança tem talento, iremos orientar os pais para que procurem um espaço complementar para desenvolvê-lo”, conclui.

Cada turma é formada por 25 alunos que serão acompanhados por monitores da área de Educação Física, responsáveis por propor atividades que incentivem o aprendizado. Os graduandos têm reuniões semanais com os coordenadores do projeto para receber orientações. O estudantes também ganham quatro créditos pela participação, ou, em alguns casos, bolsa de monitoria.

André Reis, hoje professor da FEF, foi monitor das Oficinas Criativas quando ainda era aluno de graduação. Ele conta que o trabalho é benéfico tanto para o estudante quanto para as crianças. “No curso não há muita oportunidade de vivenciar laboratórios de ensino”, diz.

O professor André Reis fala que a liberdade que os orientadores oferecem para propor atividades é determinante para o sucesso da iniciativa com os pequenos e para os orientandos. “Há indícios de que a capoeira, por exemplo, atinge todas as necessidades do desenvolvimento psicomotor. A experiência na época me fez escrever um livro didático sobre metodologia de ensino da capoeira na escola”, lembra.

Para a inscrição, é necessário que o pai assine um termo de responsabilidade e preencha um formulário com as informações da criança. Além disso, é preciso comprar a camiseta do projeto, que será o uniforme durante as atividades.

Antes do início das aulas haverá uma reunião com os pais e responsáveis explicando como funciona o projeto e ocasionalmente, caso necessário, podem haver outras ao longo do semestre.

SERVIÇO – Inscrições na sala do projeto, das 14h às 16h, que fica no Centro Olímpico, ou na coordenação de extensão da Faculdade de Educação Física.

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