A regra é clara
VAMOS FALAR DO PROFISSIONAL DE SEGURANÇA?…
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Vivemos em sociedade. E, para vivermos em sociedade, necessitamos seguir regras. Essas regras foram criadas para que ficássemos mais seguros. Afinal, segurança é nossa primeira preocupação, não é mesmo? Então, por que costumamos hostilizar aqueles que foram encarregados de fazer cumprir as normas a todos impostas? Por que alguns indivíduos se sentem acima dos demais e acham que essas regras não se aplicam a eles? Meio complicado…
Um dos trabalhos mais espinhosos, entre todas as profissões, está a do responsável pela segurança, não importa qual seu nível. Porque ele está ali para fazer com que se cumpram as regras. E ninguém gosta de segui-las…
As pessoas não gostam quando sentem que seus direitos não estão sendo respeitados. Ou quando elas acham que não estão. Em nenhum momento param para pensar, ana-lisar os fatos… simplesmente explodem se achando certas, mesmo não estando…
Isso independe da classe social. Pode tanto ser alguém do topo da pirâmide social quanto quem ainda se arrasta no rodapé… basta tentar infringir alguma regra e ser barrado, que o vulcão explode, cheio de razão. Mesmo que não tenha nenhuma… e geralmente não tem, mesmo…
Quando falo do profissional de segurança, estou englobando todos… tanto os oficiais do Estado quanto os muitos profissionais de empresas privadas. Claro que cada um deles lida com uma situação específica, mas no final todos sentem na pele o mesmo problema… a incompreensão e intolerância daqueles que foram barrados por não cumprirem alguma norma…
O profissional de segurança é o goleiro de qualquer instituição. Pode não precisar en-trar em ação durante os oitenta e nove minutos do jogo, mas, se nos sessenta segun-dos finais da peleja for acionado e falhar, o jogo estará perdido. Simples assim… o profissional de segurança é o único dentro de qualquer organização que não tem o direito de falhar. As regras a ele impostas são claras… “sim” é “sim” e “não” é “não”. Não existem as opções de “talvez”, “quem sabe”, “pode ser”… qualquer falha de sua parte, e tudo estará comprometido…
O profissional dessa área não pode, de forma alguma, deixar seus sentimentos guia-rem suas ações quando em serviço. Deve seguir as regras e ponto final. E isso não o torna menos humano… apenas alvo da fúria daqueles que não querem se enquadrar nos regulamentos da vida social…