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Vasco tenta Dorival ou Felipão para lugar de Ramon

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Antônio Albuquerque, Edição

Dorival Junior e Luiz Felipe Scolari estariam na mira do Vasco para comandar a equipe após a demissão do técnico Ramon Menezes. Um dos dois deve ser anunciado pela diretoria até o início da próxima semana. Nesta sexta, 10, o presidente Alexandre Campello deu sua versão para a saída de Ramon. Para muitos críticos a demissão foi prematura. O dirigente se baseou na eliminação do time para o rival Botafogo na Copa do Brasil e os últimos maus resultados no Campeonato Brasileiro.

“Qual seria o momento de fazer a troca? Quando entrar na zona do rebaixamento? Quando a vaca for para o brejo?”, disse Campello, nesta sexta-feira, em entrevista ao canal Pop Bola, programa de rádio do Rio.

O presidente apresentou um levantamento do desempenho do Vasco nos últimos dez jogos, no Brasileirão e na Copa do Brasil, no qual o time de São Januário só acumulou nove pontos. Sem vencer há quatro jogos na principal competição nacional, a equipe é décima colocada.

“Começamos bem (com o Ramon). Após as últimas dez partidas, a partir do jogo contra o Santos, disputamos 30 pontos. Só conseguimos nove. Isso significa 30% de aproveitamento. Isso é o rendimento de quem está em penúltimo no Brasileiro”, disse Campello.

“E aí, pergunto: era o momento? Estou esperando há seis jogos, venho de duas goleadas. No jogo contra o Botafogo, não demos um chute a gol. Jogamos essas partidas contra clubes que estão abaixo na tabela. Isso tem importância grande. Foi isso que norteou. Não vou entrar na parte técnica. Quando se está perdendo, se fala um monte de besteira. Falaram que não tem clima, que há racha no elenco. Isso é conversa fiada. O grupo é maravilho e aguerrido. Mas não estava conseguindo reagir. E cabe a mim tomar atitude”, completou o dirigente vascaíno.

Questionado sobre o substituto, Campello desconversou e preferiu apontar o estilo de treinador que quer ver no comando do Vasco. “Acho que a gente precisa de um treinador com mais peso, mais rodagem. Um treinador que consiga trazer para ele a responsabilidade, como foi com o Vanderlei (Luxemburgo, em 2019). O momento não é tão propício como o de quando o Ramon assumiu. Ele assumiu com tempo para treinar e implantar a filosofia. E sem torcida, sem a pressão no estádio. Isso deu tranquilidade não só ao Ramon, mas os meninos da base que estão começando. Hoje o ideal é um treinador com mais rodagem.”

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