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Vendas no varejo sofrem maior retração em 15 anos, revela mapa da crise do IBGE

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O volume de vendas no varejo nacional caiu 1% em julho, na comparação com junho, já descontados os efeitos sazonais, informou hoje o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), na Pesquisa Mensal do Comércio (PMC).

É a sexta queda consecutiva nas vendas e a maior desde março deste ano, quando houve recuo de 1,1%. É também o pior resultado para o mês de julho da série histórica do IBGE, que começou em 2000.

O resultado ficou em linha com a média estimada pelo Valor Data, de recuo de 1%, apurada junto a 19 instituições financeiras e consultorias. O intervalo das projeções foi de queda de 1,2% até recuo de 0,4%.

Na comparação com julho de 2014, o volume de vendas do varejo diminuiu 3,5%. No ano, as vendas caem 2,4% e, nos últimos 12 meses, recuam 1%.

A receita nominal do varejo subiu 0,1% em julho, depois de aumentar 0,7% entre maio e junho, já descontados os efeitos sazonais. Na comparação com julho de 2014, a receita cresce 4,2%. No ano, a receita nominal do restrito sobe 4,2% e, no acumulado de 12 meses, aumenta 5,3%.

No varejo ampliado, que inclui veículos e motos, partes e peças, e material de construção, o volume de vendas subiu 0,6% em julho, na comparação com junho, já descontados os efeitos sazonais. Analistas esperavam recuo de 0,4% no dado.

As vendas do ampliado cresceram pela primeira vez após seis quedas consecutivas. Esse desempenho foi influenciado pelas vendas de veículos, que aumentaram 5,1%.

Na comparação com julho de 2014, o volume de vendas do varejo ampliado cedeu 6,8%. No ano, cai 6,5% e, em 12 meses, diminui 4,9%.

Já a receita nominal do varejo ampliado subiu 1,1% em julho. Em relação a julho de 2014, apresentou alta de 0,2%. No ano, a receita do ampliado cai 0,3% e, em 12 meses, sobe 0,9%.

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