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Viúva de Amarildo diz que viajou para ‘reconstruir vida amorosa’

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Uma viagem com um namorado para Cabo Frio, na Região dos Lagos, foi o motivo do sumiço por 10 dias de Elizabeth Gomes da Silva, de 49 anos, viúva do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, torturado e morto em 2013 por policiais da UPP da Rocinha. Beth, como é conhecida, voltou ao Rio na noite desta sexta-feira (11), após ser intimada pela Polícia Civil. Ela foi depor na 11ª DP, na Rocinha, e depois foi liberada.

Segundo o advogado João Tancredo, Bete havia saído de casa com a roupa do corpo e alguns documentos no dia 30 de junho, uma segunda-feira, sem contar a ninguém para onde iria. Após o desaparecimento ter sido divulgado nesta quinta-feira (10), ela foi localizada na noite do mesmo dia, na praia de Unamar, em Cabo Frio.

“A familiares e amigos, ela contou que está tentando reconstruir a vida amorosa depois da morte de seu ex-marido. Acho normal e esperado. Mas ela foi embora sem avisar ninguém”, contou o advogado da família.

O namorado foi identificado apenas como “Beto”. Nos últimos meses, de acordo com familiares, ela voltou a beber e usar drogas e apresentar sinais fortes de depressão com a proximidade do aniversário de um ano do desaparecimento de Amarildo, no dia 14 de julho de 2013. “De um tempo para cá, ela vinha falando muito do meu tio [Amarildo]. Voltou a beber e a usar drogas”, afirmou a sobrinha Michelle Lacerda, de 27 anos.

Ela voltou ao Rio após ser intimada pela Polícia Civil, que informou que Elizabeth havia ligado para a família, mas não dizia onde estava. Os familiares avisaram a polícia, que rastreou o celular do qual ela havia ligado.

Horas antes de Elizabeth ser encontrada, a Polícia Civil do Rio havia aberto inquérito sobre o desaparecimento dela, após familiares registrarem o sumiço na delegacia.

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