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Bye, adotivos

Voto de inadimplente será fruto de pedido de Alinne

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Pontes de Miranda Neto II - Foto de Arquivo

O Movimento OAB – A Mudança, encabeçado por Alinne Marques, defendeu, em julho último – mais precisamente no dia 5 – que advogados inadimplentes possam votar nas eleições para a seccional e subseções da Ordem no Distrito Federal, em novembro próximo. O requerimento já passou pela Comissão Eleitoral e seguiu para decisão final do Pleno do Conselho Federal. A própria Alinne, pré-candidata à cadeira hoje ocupada por Délio Lins e Silva Jr, diz que “a OAB, como representante da democracia, deve viabilizar a participação de todas as advogadas e advogados no pleito eleitoral, caso contrário os eleitos não representarão a classe.” A justificativa é a de que cerca de 50% de inadimplentes “sofrem as consequências da pandemia e que por não estarem em dia (com a anuidade) na Ordem, não poderiam votar no pleito eleitoral”. Portanto, diz o requerimento, “tendo em vista o estado de excepcionalidade desencadeado pela pandemia, a OAB tem por obrigação dispensar a cobrança da anuidade e possibilitar a participação de todas e todos os advogados no pleito eleitoral”. O pedido, vê-se, tem pai e mãe responsáveis pelo batismo. Nasceu forte e tem tudo para brilhar. É feio, portanto, que ‘mães e pais adotivos’ queiram agora balançar o berço numa ação eleitoreira.

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